Você sabia que o Brasil é um dos países que tem mais fronteiras terrestres no mundo? Ao todo, somos vizinhos de outras 10 nações na América do Sul. Perdemos apenas para China e Rússia, que fazem fronteiras com 16 países, além de vastos litorais, algo que esses três gigantes também possuem em comum. Agora imagine vigiar isso tudo pelo céu?
Não que exista um perigo imediato. O Brasil, um dos países mais pacíficos do mundo em questões militares, está longe de ser atacado por outra nação, especialmente por um de nossos vizinhos. No máximo, o que pode surgir de surpresa nos céus brasileiros são aviões clandestinos em operações de narcotráfico. Portanto, não seremos bombardeados.
Mas e se isso acontecer? O que nossos vizinhos de fronteiras têm para ameaçar o Brasil pelos céus? Falaremos aqui das melhores aeronaves das 10 forças aéreas que no cercam:
Argentina
Maior “encrenqueiro” da América do Sul, a Argentina quase chegou as vias de fato com o Chile, durante Crise na Beagle, em 1978, e disparou tudo que tinha de melhor com a Fuerza Aérea Argentina durante a Guerra das Malvinas contra a Inglaterra, em 1982.
Atualmente sem caças supersônicos em condições de operação plena, a principal arma aérea da Argentina são os antigos caças-bombardeiros McDonnell-Douglas A-4 Skyhawk, com uma frota de 15 unidades ativas. No passado, o A-4 foi um formidável avião de ataque ao solo e inclusive afundou uma série de navios ingleses nas Malvinas. Mas as perdas também foram imensas, de aeronaves e pilotos. Pode ser armado com bombas e mísseis guiados por calor, no entanto tem alcance limitado e baixa velocidade: cerca de 1.100 km/h.
Outras “potenciais ameaças” argentinas podem ser os aviões nacionais da FMA (Fabrica Militar de Aviones), o turbo-hélice IA Pucará o jato IA-63 Pampa. No entanto, também são aeronaves com performances limitadas e baixo poder de fogo.
A Argentina está negociando a compra de 16 caças israelenses IAI Kfir de “segunda mão”. O negócio ainda não foi concluído, mas caso seja efetivado poderá elevar o poder de fogo do país a um nível mais preocupante, especialmente com a Força Aérea Brasileira (FAB) ainda sem o Gripen. O Kfir pode voar duas vezes mais rápido que o som (mach 2) e carrega uma pesada carga de armamentos “inteligentes”.
A Armada Argentina (Marinha da Argentina) ainda tem estocado 11 caças Dassault Super Étendard, que armados com mísseis Exocet podem ser devastadoras armas contra embarcações, como provaram os britânicos durante o conflito na década 1980.
Paraguai
Assim como o Northrop F-5 é o principal caça da FAB, o principal meio de interceptação da Fuerza Aérea Paraguaya é o brasileiro Embraer AT-27 Tucano, que aqui é usado como avião de treinamento. As aeronaves do Paraguai podem ser armadas com metralhadoras, bombas e foguetes, recursos mais adequados para atacar ameaças terrestres, e não outros aviões.
O Paraguai tem nove dessas aeronaves, que são as únicas do país que possuem armas. O Tucano, em configuração leve, pode alcançar a velocidade máxima de 448 km/h e tem alcance máximo de 2.055 km, o suficiente para ir da Cidade del Leste até Brasília (DF). Se fizesse isso, o avião poderia ser facilmente interceptado momentos após cruzar a fronteira pelos meios atuais da FAB.
Colômbia
Acostumada a engajar aeronaves do narcotráfico, a Fuerza Aérea Colombiana (FAC) possui um arsenal razoável. O principal caça da Colômbia, o IAI Kfir, caminha para seus últimos voos, com uma série de unidades já desativadas. São interceptadores Mach 2 com boa capacidade de manobras e armamentos, além de um longo histórico de combate por Israel.
A Colômbia, por outro lado, poderia dar bastante trabalho ao Exército Brasileiro. Devido ao perfil operacional da força colombiana, equipada para combater principalmente ameaças de insurgentes no narcotráfico e grupos guerrilheiros, a frota possui um vasto arsenal de meios de ataque ao solo. O principal “espinho” contra tanques e carros de combate do EB poderia ser o Embraer A-29 Super Tucano.
O A-29 é atualmente um dos aviões de ataque ao solo mais desejados no mercado militar. Até os Estados Unidos comprou. Com a Colômbia, já foi utilizado para bombardear posições de guerrilheiros e acampamentos com drogas. Pode levar canhões, mísseis, bombas e foguetes. É também um avião ideal para interceptar aeronaves de baixa performance. No entanto, pode ser detido pela FAB pela dupla AMX e F-5 ou até mesmo por outro Super Tucano. O país possui 24 unidades dessa aeronave em operação.
A FAC também conta com os veteranos jatos Cessna A-37 Dragonfly, que foram utilizados com sucesso pelos EUA na Guerra do Vietnã, e os já antiquados OV-8 Bronco, aviões de ataque contra guerrilhas, como o Super Tucano.
Bolívia
A Fuerza Aérea Boliviana (também abreviada como FAB), que no passado ajudou a capturar o guerrilheiro Che Guevara, é atualmente uma força que não representa nenhuma ameaça significativa ao Brasil ou qualquer outro vizinho. É uma força composta por aeronaves sucateadas e com poucos recursos de alta tecnologia. O caça boliviano é o jato sino-paquistanês Hongdu K-8 ‘Karakorum’.
O K-8 pode voar a velocidade máxima de 800 km/h e tem alcance aproximado de 2.250 km. Suas armas são bombas de queda livre e mísseis guiados por calor, além da possibilidade de carregar foguetes e canhões. Seis desses aviões já caíram pelo mundo, sendo dois deles na Bolívia. Contanto as perdas, a frota boliviana tem apenas seis dessas aeronaves.
Uruguai
Pequeno, pacífico e sem ameaças internas, o Uruguai não precisa se preocupar tanto com invasões de aviões inimigos, quanto mais tentar invadir o Brasil. Mas caso tente fazê-lo pelo ar, os principiais meios de ataque da Fuerza Aérea Uruguaya (FAU) são o jato Cessna A-37 Dragonfly e o turbo-hélice argentino IA Pucará, que poderiam enfrentar outros aviões somente com canhões – o Uruguai não possui mísseis.
A frota atual tem 10 Dragonfly e mais três Pucará em condições de voo. Ironicamente, os aviões de maior performance já operados no Uruguai ficaram no passado. O país já utilizou os jatos P-80 Shooting Star e o T-33. Esse segundo modelo, um projeto da década 1940, voou com as insígnias da FAU até 1996.
Peru
No embate diretos de caças da FAB com os da Fuerza Aérea del Perú, pode dar Peru. A força peruana é equipada atualmente com um bom inventário de caças russos MiG-29 e o francês Dassault Mirage 2000, aeronave que também operou no Brasil – entre 2005 e 2013. Ambos aparelhos podem voar a mais de 2.400 km/h e contam com radares de grande cobertura, o que permite armá-los com mísseis de médio e longo alcance guiados por radar próprio ou da aeronave. Essa arma pode derrubar um avião fora da distância de visão do piloto.
O Peru possui cerca de 19 caças MiG-29 operacionais, em diversas versões, e outros 12 Mirage 2000, em versões de um e dois assentos. Além desses poderosos caças, o arsenal peruano também conta com 18 jatos de ataque ao solo Sukhoi Su-25, aparelho que está sendo utilizado atualmente por forças russas no combate ao Estado Islâmico na Síria. O modelo russo ainda tem a companhia de mais 20 Cessna A-37 Dragonfly. É melhor não mexer com o Peru…
Suriname
Ex-colônia da Holanda e durante muitos anos governado por ditaduras militares, o Suriname hoje é um país praticamente sem poder de fogo. A “Surinaamse Luchtmacht” (“Força Aérea do Suriname”, em holandês, idioma local) não possui nenhum avião de ataque ou interceptação.
A frota surinamense atual conta com um monomotor Cessna 175 Skyhawk e um bi-motor Britten-Norman Islander, além de outros três helicópteros indianos HAL Chetak. O máximo que poderia acontecer seria essas aeronaves lançarem soldados paraquedistas a poucos quilômetros da fronteira. E provavelmente não conseguiriam voltar…
Venezuela
Por sorte, os governos do Brasil e da Venezuela têm relações pacíficas, caso contrário poderíamos ter sérios problemas aéreos na fronteira – como a Colômbia tem. O país tem os caças mais ameaçadores de toda América do Sul, os avançados Sukhoi Su-30, aeronaves que podem enfrentar diversos alvos simultaneamente e realizar manobrais impensáveis, além de ter ótimas performances de velocidade e autonomia. É um dos poucos aviões que podem vencer, por exemplo, o F-15 dos da Força Aérea dos EUA ou o F-18 do US Navy e Marines.
Os F-5 da FAB, mesmo em combate próximo, sua principal virtude, dificilmente teriam chances contra o caça russo operado pela Aviación Militar Bolivariana Venezolana (AVMBV). Além disso, a Venezuela possui 23 unidades dessas aeronaves e recentemente formalizou um pedido para adquirir mais 10. Quando concluída, será uma invejável frota de caças avançados. Para detê-los no continente, talvez só com a chegada dos Saab Gripen NG da FAB, em 2019.
O Su-30 ainda podem contar com reforço de aproximadamente 12 caças norte-americanos Lockheed-Martin F-16. A Venezuela, assim como a Bolívia, foi outro país que investiu no jato sino-paquistanês “Karakorum”, com 20 unidades no inventário. A experiência venezuelana com a aeronave, diferentemente da boliviana, é bem sucedida e até o momento nenhum aparelho foi perdido. A AVMBV aplica essa aeronave no treinamento de pilotos em conversão para jatos e também para ataque ao solo.
Guiana
Países tão pequenos, mas ao mesmo tempo potencialmente ameaçadores. Apesar de independentes, Guiana e Guiana Francesa ainda têm fortes laços com suas nações colonizadoras, no caso o Império Britânico e a França.
A Guiana reúne todas as suas frentes militares em apenas um grupo, o “Guyana Defence Force” (“Força de Defesa da Guiana”) . Por conta própria, o país possui apenas duas aeronaves de transporte e outros quatro helicópteros, que operam principalmente em operações de vigilância costeira. Nenhum deles é armado.
O país, em contrapartida, é membro do Commonwelth, grupo formado basicamente por ex-colônias britânicas e regiões ainda sob controle inglês. Arrumar briga com a Guiana pode ser algo tão grave quanto afrontar as Ilhas Falkland, outro membro da “turma”, como fizeram os argentinos na Guerra das Malvinas – e se deram muito mal.
Portanto, atacar a Guiana ou enfrentar o Império Britânico pode não ser uma boa ideia. Uma ação desse tipo poderia atrair uma retaliação da RAF (Royal Air Force – Força Aérea Real Britânica) com caças Eurofighter Typhoon, que seriam duros adversários para os F-5 da FAB.
Guiana Francesa
Território ultra-marino da França, a Guiana Francesa também é outro país que conta com uma proteção “velada”. Todo controle policial e de defesa do país é realizado por autoridades francesas, que mantém na região apenas homens e poucos helicópteros da Marine Nationale, a poderosa Marinha da França.
Uma confusão militar com a Guiana Francesa poderia trazer para o litoral brasileiro o porta-aviões nuclear Charles de Gaulle com más intenções e caças Rafale e Super Étendard, aeronaves que também podem romper as defesas brasileiras.
Independentemente de quem é mais “forte” ou mais “fraco”, que em todas as fronteiras reine a paz, principalmente nos céus.
Veja mais: Guerra do Cenepa entre Equador e Peru completa 20 anos
Que reine a paz, porque não tem gripen por aqui até o momento deles se tornarem obsoletos… Nem defesa antiaérea suficiente.
Muito bom esse site, e suas reportagens são ótimas, informações de alta qualidade.
Menção honrosa para os chilenos, que não tem fronteira com o Brasil, mas possuem 49 caças F-16, até então antes dos Sukhoi venezuelanos, era a força aérea melhor equipada, vexatório o Brasil, todo esse tempo com uma força tão débil, Venezuela que não tem itens básicos nos supermercados, mas tem esses caças,…mesmo com os teóricos 36 caças Gripen NG é uma força pequena para as nossas fronteiras, apesar da calmaria na América do Sul, nosso tamanho continental sempre demandará poder de dissuasão, mas nossos políticos querem saber é do quanto podem pilhar.
Matéria muito interessante, embora superficial. Não leva em conta, por exemplo, as defesas anti-aéreas em terra. E dizer que “o Brasil é pacífico e está longe de ser atacado” é uma inversão: países pacíficos estão longe de atacar, não de serem atacados.
A venezuela de fato possui um ótimo vetor mas não tem condições de operar em sua capacidade total, sendo assim, não é uma ameaça… Não adianta ter uma frota de su´s se não tem capacidade operacional para tal. Dos países sulamericanos chile e peru possuem a melhor força aérea com capacidade de ataque real. Brasil e Colômbia fica no segundo escalão…
Boas matérias !
acho que o governo brasileiro tem que investir na suas fronteiras,para dar proteção ao seu espaço aéreo,e defender o interesse nacional e não ficar desperdiçando dinheiro com coisas insignificantes,todo país do mundo procura defender a sua soberania,e o que tem que ser feito.
Que vergonha por parte do governo brasileiro( de todas as cores partidárias que governaram o Brasil) não ter preocupação com a defesa do país. Países mais pobres que o Brasil na AM,possuem uma força aérea melhor.Para muitos no Brasil,gastar com forças militares não é prioridade. Quero ver quando estourar um conflito, se esses cabeças ocas vão continuar a pensar assim.
Nenhum destes paises tem qquer chance contra o Brasil pela quantidade. Se temos vetores não tão modernos qto os peruanos e venezuelanos, nossa quantidade de aeronaves é muito superior, venceriamos na quantidade. Qualquer um deles.
Precisamos formar uma aliança sul americana com alguns paises da américa Central, para nos prepararmos da invasão dos anjinhos americanos que ninguém parece que se lembrou até aqui.Quero ver a hora que as mudanças climáticas chegar a ponto de mecher gravemente na agricultura e agua deles, sai da frente.
Bom até que vc thisago vinholes, fez bem um excelente estudo diante uma outra matéria que lhe chamei atenção por não ter colocado o PERU como grande e posivel invasor estive lá por 5 meses e eles investem em armamentos militares pela rixa que eles tiveram com o chile no passado e eles investem forte em equipar as forças aereas ,terrestre e a também frota maritima que é forte também!
Agora thiago vinholes, você dizer que quando os grippen chegar em 2019 vamos estar de igual contra a venezuela 38 grippen não e nunca vão superar os caças sukkoi da venezuela; supondo que a venezuela até 2019 comprem mais 10 sukkoi terão 33 aviões caça sukkoi contra 38 caças grippen!, de longe a avionica do caça russo supera o grippen sem mais a dizer! continuaremos atrás do chile ,venezuela e possivelmente do PERU que pretendem adquirir tambem mais caças até 2019.
E para quem conhece os AMX que o Brasil possuem não são nem de longe ameaça para caças supersonicos .O AMX foi desenvolvido em parcerias para ser eficiente como caça ar-terra e não caça ar-ar ,embora carregue misseis ar-ar ,são para se defender e não para missões de ataque !.
Resumo da ópera, os coxinhas e o partido da imprensa golpista detonaram a escolha do caça russo (su-30 ou um modelo anterior?) e só nos sobrou o lixo… o Chaves tinha vários defeitos, muito mais defeitos dq virtudes, mas acertou em cheio em comprar os Su-30!
Achei engraçado o comentário do Tom. De boa Tom pelo que foi apresentado se, e somente se, dependêssemos da Força Aérea no final seriamos outra nação… Ou seja território ocupado! Os cabeças ocas não teriam tempo de mudar de ideia. Meus cabelos embranqueceram esperando a decisão de comprar os avoes… Agora e esperar chegar!
se todo dinheiro roubado do Brasil fosse convertido em armamento aerio, nos seriamos uns dos paises mais poderosos da terra, todo mundo iria pagar pau pra gente…
Tem gente que ainda fala mal do Lula, ele foi o presidente que mais investiu em defesa, não fosse ele o submarino nuclear estaria na prancheta ainda e hoje temos em produção 1 nuclear e 4 convencionais mais 36 caças GRIPEN NG para a força aérea. Agora, esta na hora de o governo acordar e para de dormir em berço explendido, o Brasil tem que ter no mínimo 1.500 caças supersônicos 200 DELES NA MARINHA 3 submarinos nucleares e 12 convencionais e vasos de guerra de apoio a 3 portas aviões nucleares, aí sim a nossa marinha vai ser respeitada. esse é o dinheiro mais bem gasto para o país.
o cara dizer que o brasil de grippen segura a venezuela de su30 ele só pode estar de sacanagem.
isso mesmo cicero,e o povo morre de fome,vai sonhador
Nunca tinha visto tanta merda escrita no mesmo texto ciccero, parabéns me surpreendeu! !
A bem da verdade, Ciccero Klima, o programa FX-2 é anterior à primeira gestão Lula, lembrando que foi justamente o partido dele que sempre obstruiu essa compra, dizendo que era desperdício, etc. Hoje temos uma idéia bem precisa do que se pretendia com a escolha do Rafale, muito mais caro do que o Grippen NG – aliás, o mérito da gestão atual foi a de ter ouvido a Aeronáutica, que é quem efetivamente deve ser quem avaliza este tipo de aquisição.
Não tenho dúvida que a aviação militar de caça da Embraer terá um ganho bastante expressivo com a expertise adquirida junto à Saab, imagino que existe a possibilidade real de nos tornarmos um player nesse setor – como a Embraer é privada, creio que agora realmente isso possa ocorrer.
O submarino nuclear ainda é um projeto é falta muito para ele ser uma realidade. Lula tentou impor os caças Rafale porque era do interesse dele.
Muito boa reportagem! Parabéns.
Para quem citou que os sukhoi su30 sao melhores que o gripen NG, esta perdidamente enganado. o Sukhoi por mais fantástico que seja, esta atrelado a uma tecnologia de quase 20 anos, mesmo tendo recebido atualizações, ja o gripen é um projeto totalmente novo. Se ligarmos aos projetos em que derivam então, o sukhoi parte do su-27 de 1970, enquanto o gripen A/B é do final dos anos 90. Em um dogfight real, provavelmente daria gripen, contra todas as aeronaves citadas, com exceção do eurofighter, o qual seria um duelo igualitário. Superior ao gripen NG, hoje acredito que apenas os russos Pak-50 e os americanos F-22 e F-35
Os árabes eram infinitamente superiores em forças e equipamento a Israel, mas deu no que todos sabem. Não adianta ter equipamento avançado sem cabeças bem instruídas e motivação. Não nego que precisamos atualizar as FA, mas a educação é muito mais importante e necessária. É surpreendente que países que não têm nem abastecimento básico, como a Venezuela, tenham equipamento desse porte. É uma inversão de valores.
Nosso maior inimigo não está nos países vizinhos mas sim no governo federal que até nomeou um ministro da defesa COMUNISTA o que facilitará o projeto de permitir que EXÉRCITOS COMUNISTAS façam treinamento na amazônia. Para combater ministros e presidentes da república não são necessários armamentos sofisticados como aeronaves mas sim uma cobrança forte e pessoal para que expliquem porque querem entregar o país aos comunistas, o que só terá eficiência se promovido pelas forças armadas. Não podemos mais esperar, já avançaram demais na traição e sem represálias.
Assinado: Um brasileiro com mais de setenta anos farto de sustentar políticos e traidores!
ter nao significa operar…Brasil com gripen-NG será um belo adversário a qualq força aérea da região
Tudo bem que um país mantenha suas Forças Armadas — Exército, Marinha e Aeronáutica — bem equipados e prontos para defender o território e, em contrapartida, atacar também, em bom Estado, com um potencial bem preparado.
Mas, um país não vive de guerras apenas. Há muitos outros problemas a serem enfrentados. A população precisa de saúde, educação, moradia, alimentação, e etc. Não se pode gastar tudo o que se arrecada em armas. Sem falar na corrupção, que leva grande parte do PIB, como é o nosso caso.
Desculpem, mas entrar em uma briga com qualquer adversário acreditando que vai ganhar porque o mesmo está despreparado é fanfarronice. Forças armadas profissionais de qualquer lugar do mundo sabem compensar suas fraquezas. Me dá arrepios ver caças russos operados pela Venezuela. Quer saber? Tá na hora de enchergarmos o perigo e tomarmos uma atitude. Bora fortalecer a FAB, EB e MB. Tem que mexer nos orçamentos desses ministérios! Aiai…
Na minha opinião o Brasil não fez um bom negócio comprando o JAS-39 Gripen, pois todos os outros concorrentes no Projeto FX da FAB eram superiores em desempenho, principalmente o Sukhoi Su-35s e o Eurofighter Typhoon. Levaram em consideração o custo das aeronaves, mas todos sabemos que dinheiro nunca foi o problema do nosso governo. Só espero que “o barato não saia caro” para o nosso país. E sim, o Sukhoi Su-30 venezuelano é muito superior ao JAS-39 Gripen, então mesmo com a compra das 36 aeronaves continuaremos não sendo páreos a Venezuela, muito superior a nós. . .
E os nossos A4 Skyhawk do porta-aviões São Paulo, ainda em processo de upgrade, alguém sabe dizer?
Não acredito que esses Países, mesmo com aeronaves mais modernas, tenham potencial para nos dominar.
Desculpe, mas essas comparações são muito superficiais. Não leva em conta o nível de treinamento dos pilotos e as condições operacionais dos aviões. Por exemplo, os f-16 venezuelanos estão com aviônica totalmente obsoleta, e os Sukhoi enfrentam sérias dificuldades de manutenção. Atualmente, a melhor força aérea da américa latina é a do Chile.
Ótima matéria, mas parece que faltou mencionar o Equador.
Caro Flávio,
O Equador não faz fronteira com o Brasil, assim como o Chile.
Nos governos militares em S. José dos Campos tínhamos empresas como a Engesa e outras, que ora não me recordo, que forneceram armamentos sofisticados para a época para a Líbia, Irã, Iraque e muitos mísseis, que se houvessem programas de continuidade estaríamos preparados para repelir quaisquer ameaças entretanto, o “ódio” aos militares fizeram desaparecer as empresas. Quero acreditar que por se tratar de informações classificadas não se divulgam dados de empresas como Embraer Sistemas de Defesas onde podem estar sendo desenvolvidos misseis terra-ar, terra-terra de grandes velocidades e autonomias e guiados por radar/laser. A única coisa que lamento é que não fabricamos nada das partes sensíveis, portanto, não somos completamente independentes. Com bons sistemas de detecção capazes de cobrir o Brasil territorial (mar inclusive) acho que uma grande frota de aeronaves não seriam tão vantajosa se dispusermos de baterias móveis de lançadores de mísseis, O melhor defesa pode e deve ser o ataque ou sua capacidade e não creio que os militares sejam tontos e debilóides como a Dilma; o melhor mesmo será nunca precisarmos usar sequer mosquetões do Exército.
Prezados
Parabens pelas matérias. São muito bem escritas e os comentários feitos são muito interessantes.
abraço
Aonde que os SU 30 Venezuelanos ganhariam de um Gripen NG ????
Só se for pra ficar brincando de fazer show aéreo.
São tecnologias de gerações diferentes.
serio mesmo que a maioria das pessoas acham que o SU-30 ganhar do Gripen ng pela amor de deus pessoal vão estudar o Gripen ng é muito superior ao SU-30 , em vários quesitos, em Armamentos tecnologia aviônica, só ficam pau a pau no quesito velocidade , por-favor estudem antes de falarem besteiras
Parabéns pela reportagem, muito instrutiva. Abraço.
O que tem que se levar em conta é o conjunto da obra e não só caças, a Venezuela já perdeu um caça russo acidentado, acredita-se que não conseguem fazer a manutenção adequada nem tem pessoal qualificado, além de só terem 3 operando. Mas precisamos urgentemente ter caças melhores, mesmo com o heroísmo dos nossos pilotos nos seus AMX e F-5 modernizados. Creio que a Venezuela não seja aliada do Brasil e sim do partido no poder.
que adianta País bem armado e Doente é só ver nóssos hospitais nem medicos tem! temos muito dinheiros só esses politicos;ministros todos trabalhar mais tirar 60% do seus salarios que é um absurdo daí sim sobra dinheiro para remedios armamentos e comida pra todos e o principal educação
Acho que a Suécia projetou o Gripen justamente para fazer frente aos SU-30 (ou SU-27), pelo que já li a respeito…. Se for isso mesmo, não é muito crível que os SU-30 sejam superiores ou muito superiores aos Gripens C/D…. Quanto ao futuro Gripen NG ou E/F, ainda mais moderno, aí então é muito menos provável que o SU-30 seja superior….. Realmente, eu também acho que alguns estão exagerando nos elogios aos SU-30 da Venezuela….
faltou o Chile e seus F 16
Mesmo não concordando integralmente com as afirmativas do Ciccero está inteiramente correta a afirmativa dele de que Lula foi o Presidente que mais atenção deu a Defesa desde o Governo Geisel (aquisição dos helicópteros H 725; aquisição dos blindados Guaranis, VBTP; programa de construção de navios de patrulha; aquisição de aeronaves de patrulha Orion; aquisicao de aerovaves cargueiras C295, p/substituir os Bufalos De Havilland; além do citado programa de construção de submarinos).
Quanto a dispor de uma frota expressiva de aeronaves supersônicas a questão não e trivial. Sem dúvida que um país com as dimensões e porte economico do Brasil necessita de um poder militar compatível. Mas não meramente por meio de aquisição mas sim numa estratégia semelhante a adotada no NG Grippen, que permite conquistar autonomia e domínio tecnológico p/num dado momento projetar e produzir seus próprios meios. Outra coisa: a geração atual, deslumbrada com o uso da tecnologia, precisa reconhecer o valor das lições da história, para pelo menos reivindicar a correção de erros. Essa atual Constituição híbrida criou um sistema político que colocou muitas decisões importantes na mão do Congresso (deste Congresso), dando-lhe a palavra final em investmentos na Defesa, por exemplo, oque engessa o Executivo.
Legal que o artigo incluiu Suriname e Guiana, países que por possuírem forças pequenas nem costumam ser citados – mérito para o autor – e mesmo a Inglaterra e a França que ainda marcam presença na região. Talvez os EUA também devessem ser lembrados, eles ainda possuem bases na região. E em menor grau, as visitas dos Tu-160 BlackJack, que em visita à Venezuela contornaram a América do Sul; será que conseguiríamos interceptá-los como se faz na Europa e América do Norte? Por fim todos aqui pensando na “ameaça venezuelana”, mas e se o Macri resolver atacar numa cruzada contra seus vizinhos “esquerdistas” do Brasil Uruguai e Chile? rs….
Glu glu, Glu glu! Não mexam com o Peru!
Srs. com todo respeito aos demais cometários, mas não é o fato de a venezuela ter 30 caças russos que tem superioridade aerea, em uma l guerra tem toda uma logística e inteligência e dinheiro no jogo, e oisso o Brasil e superior a todos na america do sul, sem contar que os caças da venezuela não tem autonomia de voo com carga máxima para chegar até brasilia e retornar e tornariam presa facil no retorno caso faça opção para abastecer em voo, e não se ganha nada so com 30 avi ões isto se estiverem todos operando.
E O BRASIL PRETENDE SER MEMBRO PERMANENTE DO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU. SERIA UMA VERDADEIRA PIADA!
Então, Amigos, façam por merecer o Sangue Brasileiro que tem nas veias.
As Forças Armadas Brasileiras são seus Únicos Salva-Vidas Cado de Conflito.
Os Defenderão com o Que Tem Até o Último Homem.
Após isso Será Bocê a Defender Esss Pátria.
“VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA”
SERÁ QUE VOCÊ HONRARÁ O SRU HINO?Respeitem os Militares pois são Eles que Darão as Suas Próprias Vidas para Defender Você, Sua Família e A Nossa Pátria.
A Venezuela não é mais tão amiga! Até declarou guerra com a tríplice aliança, Brasil, Argentina e Paraguai, e acredito que eles tem um potencial bom para dar trabalho para os 3.
Vamos trocar papel higiênico pelas aeronaves na Venezuela, aposto que será bem mais útil para eles.
Os caças F5BR tem um sistema avacado de Datalink, e ao contrario do que se pensa ele já equipado com misseis BVR. Isso significa que ele pode chegar a distancia de tiro, abater um SU 30 sem ser notado. e outro F5BR a dezenas de Km do primeiro abater um segundo SU30 ao lado do primeiro sem ser notado, pois o radar do mesmo fica no modo passivo. A nossa aeronáutica com os poucos recursos que tem conseguiram um caça extremamente capaz, pois trabalham em matilhas, o Brasil possui um bom sistema de de data links incluindo satélites e aviões AWACKS que permitem uma visão estratégica do cenário de guerra. e os F5BR contam com este sistema.
eu concordo com algumas ideias ditas nos textos, mas o que este pais precisa mesmo e de uma revolução na educação para que os profissionais aprenda a fazer um míssil de longo alcance, satélites,turbinas a jato potente, armas guiadas a leisser, submarinos nucleares, remédios para o povo brasileiro,trens de alta velocidade,tudo para a defesa deste pais.Não se iluda na época que estamos tudo gira em torno de interesses financeiros não tem guerra de facão contra fuzil,e a maioria dos brasileiros não são um bom patriota, o que vemos nos meios de comunicação são projetos que não se conclui, me diz o que tem de errado com os nossos governantes e a nação,eu não vejo luz no fim do túnel quase tudo e compro la fora,aceito criticas que tenha fundamento.
A diferença do Brasil com a Venezuela ou qualquer outro país da América latina não estão nos caças que o Brasil os vê somente como um vetor de combate e não como sua principal arma. Um exemplo: para atacar uma base aérea Venezuelana, o Brasil não usaria caças e sim mísseis de cruzeiro que podem ser lançados de unidades ator. navios e futuramente dos submarinos scorpenes. e na defesa temos os aweacs que detectam alvos a 1200 e talvez 2000 km podendo direcionar caças e mísseis sem que esses nessecitem ligar seus radares. ou seja seriam indetectaveis até virtualmente destruírem seus alvos. e o Brasil já fábrica mísseis capazes de atingir alvos além do alcance visual. Não temos ameaças na América do Sul.
Em se tratando de caça contra caça o Peru e a Venezuela com certeza HOJE levam uma certa vantagem em relação ao Brasil. Mas num eventual conflito, entra em cena a melhor arma de defesa brasileira: o nosso vasto território. Todos os maiores alvos e mais compensadores, onde estão parques industriais (São Paulo), e os maiores contingentes militares (Rio, Brasília, Santa Maria) estão a pelo menos 4 mil Km da Venezuela e a pelo menos 2,5 Mil Km do Peru. Eles jamais chegariam a esses alvos sem ter de reabastecer. Incursões locais de esquadrilhas de AMX, por exemplo, poderiam mandar para o chão todo e qualquer AVIÃO TANQUE invasor, mais lentos, deixando os ameaçadores caças sem combustível para voltar a suas bases que na melhor das hipóteses fariam pousos forçados ou simplesmente seus pilotos teriam de se ejetar sobre o território brasileiro. Além disso uma invasão ao Brasil demandaria uma LOGÍSTICA GIGANTESCA para manter tropas e viaturas, e claro enfrentar as nossas Forças Armadas que poderiam se concentrar em seus agressores sem ter de realizar grandes deslocamentos.
O brasil seria capaz e enfrentar a os 7 paises simultaneamente?
SOUEUMEMO, a compra e escolha dos Grippen foi feita durante o governo Lula, que até tomou uma cachacinha com os suecos.