Complexo, demorado e ambicioso. O programa Joint Strike Fighter já acumula 20 anos apenas em 2015 o fruto desse projeto virou realidade quando o primeiro esquadrão foi considerado operacional. Dele surgiu o F-35 Lightining II, caça furtivo multifunção e que será operado por várias forças americanas e estrangeiras. Fabricado pela Lockheed Martin, o caça voou pela primeira vez em 2006 e terá três versões com diferenças significativas: o F-35A, para a força aérea dos EUA e de operação convencional, o F-35B, de decolagem curta e vertical para os fuzileiros, e o F-35C, de decolagem por catapulta, para a Marinha dos Estados Unidos.
Essa última está em testes a bordo de porta-aviões com previsão de entrada em serviço em 2018. O F-35C se diferencia dos demais não só pelo trem de pouso mais robusto, preparado para ser preso a uma catapulta, como pelo gancho de frenagem no pouso e pelas asas mais largas com pontas dobráveis a fim de ocupar menos espaço no navio.
O F-35C tem 15,5 m de comprimento, 13,1 m de envergadura e 62 m² de área de asas, quase 35% a mais que o F-35A. Ele pode decolar com até 31,8 toneladas e voar por 2,2 mil km. Ele utiliza um turbofan F135-PW-100 com 25 mil libras de empuxo capaz de levar o caça a Mach 1.6.
No compartimento interno de armas há espaço para dois mísseis ar-ar AIM-120C AMRAAM ou duas bombas JDAM de 2 mil libras – além de uma variedade de armamentos carregados externamente.
A marinha deve receber 480 unidades que substituirão o F/A-18 das primeiras gerações. Os primeiros testes, no entanto, exigiram modificações no jato que exigiu mudanças no motores e no gancho de arrasto, além de precisar de cuidados extras por conta dos materiais que refletem as ondas de radares. Desde 2014, os F-35C fazem testes a bordo dos porta-aviões americanos, como CVN-68 Nimitz, no vídeo acima, e no seu “irmão” CVN-69 Eisenhower.