Se no Brasil os pousos paralelos de aviões ainda são algo difícil, nos Estados Unidos é comum ver esse tipo de operação com frequência. Não só as companhias, pilotos e pessoal do controle estão acostumados a esse procedimento como pesa contra nosso país o fato de termos na prática apenas um aeroporto com pistas paralelas suficientemente distantes para executar essa manobra com segurança, o Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Mas mesmo nele, as primeiras experiências acabaram sendo frustrantes e os pousos desse gênero, suspensos por ora. Mas quando vemos o que o aeroporto de San Francisco, na California, é capaz de fazer, certamente uma sensação de incredulidade vem à tona.
O aeroporto possui quatro pistas que se cruzem como numa cruz. As duas maiores (10L/28R e 10R e 28L) tem entre e 3,5 mil e 3,6 mil e são usadas com mais frequência. E é nelas que vemos algumas das mais impressionantes aproximações.
Com uma distância entre os eixos de menos de 230 metros, as duas pistas são palco de pousos praticamente simultâneos, com aeronaves lado a lado a ponto de ser possível assistir a aproximação do outro avião como se você estivesse no palco de um cinema. Airway separou a seguir alguns vídeos que mostram esses fabulosos pousos e como o treinamento e a preocupação com segurança podem tornar essa proeza em algo rotineiro.
Um Boeing 777 da Asiana e um 757 da United
Um passageiro a bordo de um Embraer Emb-120 Brasilia
grava o pouso de um Airbus A319
Um Boeing 737 da Southwest (acredite, em primeiro plano)
toca um pouco antes de um Boeing 747-400 da United
A bordo de um A320 da Virgin, o passageiro assiste de
camarote ao pouso de um 777 da Asiana
Excelente seleção de vídeos! Só um detalhe, os pousos simultâneos no Aeroporto JK (BSB) não estão mais suspensos; foram retomados na última segunda-feira (18).
Umpressionante 🙂
Curioso que no final do 1o video (do 777 da Asiana com um 757 da United) aparece um 747 com padrão de pintura muito parecido com o do Air Force One! 🙂
O video do 747 com o do 737 é impressionante. Parece que 747 vai atropelar o 737. Interessante também notar que os aviões mantém a distancia relativa constante durante a aproximação indicando que a velocidade é a mesma, independentemente do tamanho da aeronave. Só quando o 737 toca o solo é que o 747 ultrapassa o menor pois, devido ao peso, o 747 naturalmente precisa de mais pista para desacelerar!
Impressionante, mas no dia em que 1 avião perder o controle e se colidir com o outro, a NTSB irá proibir essa prática, mas até aí já terão morrido centenas de pessoas. 200mt de distância entre as pistas é muito pouco quando se pousa a 250/300Km/h.
Concordo com o Félix. E se uma tesoura de vento jogar um avião contra o outro?