Um dia após revelar um pedido de seis A-29 Super Tucano por um cliente não revelado, a Embraer anunciou a venda de mais quatro turboélices de ataque leve e treinamento avançado, desta vez para um cliente africano.
Enquanto o acordo de segunda-feira prevê entregar em 2026, o novo pedido não tem prazo de entregas revelado. Acredita-se que a Embraer esteja antecipando os negócios em virtude da transparência exigida perante investidores.
“O A-29 Super Tucano é uma aeronave extremamente versátil, capaz de realizar as missões mais exigentes nas condições mais desafiadoras. O A-29 é líder mundial em sua categoria, pois combina um histórico comprovado de combate com tecnologia avançada”, disse Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
Um possível país associado ao acordo seria Gana, que há bastante tempo pleiteia um pedido do Super Tucano.
Em fevereiro, a Embraer demonstrou o A-29 na Base Aérea de Accra, mas desde então não houve desenvolvimentos conhecidos. A força aérea do país africano planejava adquirir cinco aeronaves.
Com mais um pedido, a Embraer conseguiu vender 34 A-29 Super Tucano em 2024. Paraguai e Uruguai adquiriram seis aeronaves cada, Portugal anunciou um acordo para 12 A-29N, variante da OTAN, e um país não revelado fechou um pedido para outros seis aviões, além do novo acordo com o cliente africano.
O Super Tucano é projetado para executar um amplo espectro de missões, como vigilância de fronteiras, inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR), apoio aéreo aproximado, contrainsurgência e treinamento avançado de voo.
Segundo a Embraer, o Super Tucano tem mais de 290 encomendas e mais de 570.000 horas de voo, com 60.000 delas em combate.