O governo do Panamá anunciou que prepara a aquisição de dois turboélices de transporte Airbus C295 e quatro aviões de apoio aéreo aproximado Embraer A-29 Super Tucano.
Segundo comunicado oficial divulgado na segunda-feira, “não há nenhum objetivo de guerra ou combate dentro das especificações que o Panamá exigiu na compra destas aeronaves para substituir a frota existente, que é composta por cerca de 14 aeronaves que datam da década de 80 e cuja manutenção representa elevados custos para o Estado panamenho de aproximadamente US$ 10 milhões por ano.”
Os dois acordos devem somar US$ 187 milhões, sendo US$ 78 milhões pelos Super Tucanos e US$ 109,2 milhões pelos dois Airbus.

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Os dois C295 serão usados em missões ajuda humanitária, vigilância, busca e salvamento, reconhecimento e patrulha marítima, entre outras missões.
Já os A-29, que possuem capacidade de combate, devem ser operados em patrulhas aéreas de fronteira e para coibir o tráfego de drogas, hoje a cargo do Serviço Nacional de Fronteiras e a Polícia Nacional panamenha.

Atualmente há um misto de aeronaves em uso pelo Panamá que inclui modelos King Air, Cessna 208, Casa C212 e DHC DH-6 Twin Otter além de vários helicópteros.
O Panamá deixou de manter forças armadas desde a invasão dos Estados Unidos em 1989, que derrubou o General Manuel Noriega.