A Força Aérea Paraguaia está perto de anunciar uma encomenda de seis aeronaves A-29 Super Tucano, da Embraer, como parte de sua modernização e ampliação das suas operações.
Na quinta-feira, 2, o presidente do país, Santiago Peña, o ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Monteiro, e o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, se reuniram em Assunción, no Paraguai para acertar o financiamento de US$ 100 milhões que será feito pelo BNDES, o banco estatal de fomento brasileiro, segundo relatos na imprensa.
A Embraer havia feito uma demonstração da aeronave de ataque leve e treinamento avançado em fevereiro, durante as comemoração do 101º aniversário da Força Aérea Paraguaia.
O presidente Peña esteve presente e até tirou fotos a bordo do Super Tucano de demonstração. O governo do país estima o acordo em US$ 121,5 milhões, incluindo a formação de oito pilotos e 12 técnicos em manutenção.
Potencial primeira venda em três anos
Os A-29 deverão ser utilizados em treinamento de pilotos que hoje voam em seis AT-27 Tucano fornecidos em 1987 e que já estão bastante desgastados.
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Além disso, a capacidade de patrulhamento de fronteiras do Super Tucano poderá ser útil para combater o tráfico de drogas na região.
A Embraer está em busca de novos pedidos da aeronave, cujo último operador anunciado foi a Nigéria, que recebeu os A-29 por meio do programa de Vendas Militares ao Exterior (FMS), do governo dos Estados Unidos.
No ano passado, a empresa lançou o A-29N, uma variante especifícia para os países da OTAN, mas até o momento o modelo não tem clientes a despeito de Portugal e Holanda terem sido associados à aeronave.
Mais um que vai pagar a conta dia 31 de fevereiro, agora vai nós deixar de pagar ou atrasar nossas contas
Meu prezado sempre acompanho este blog, mas o correto da manchete seria: BNDES ajuda Embraer a vender aviões para o Paraguay. Na realidade o BNDES é banco de fomento da indústria e serviços do Brasil para facilitar as exportações e concorrer com outros bancos de desenvolvimento e competir com os juros internacionais, isso gera divisas e empregos no Brasil, sem riscos para nossa indústria.