O porta-aviões nuclear USS George Washington (CVN-73), da Marinha dos EUA, tem percorrido o litoral brasileiro há alguns dias como parte dos exercícios Southern Seas 2024, que inclui outros países da América do Sul.
A embarcação e seus navios de apoio aportaram no Rio de Janeiro na segunda-feira, 20, após concluírem treinamentos em alto mar com a Marinha do Brasil
O USS George Washington, da classe Nimitz, é propulsionado por reatores nucleares e por isso é capaz de navegar por longos períodos sem reabastecimento.
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Assim como ocorreu em ocasiões passadas, a força-tarefa da Marinha dos EUA realizou operações navais e aeronavais com sua congênere brasileira, que destacou para o exercício as fragatas Independência e União.
O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico, maior embarcação da Marinha brasileira, não participou do exercício por ter sido escalado para apoiar as ações de socorro à população do Rio Grande do Sul, atingida por fortes temporais e enchentes desde o fim de abril.
Pouso de “emergência” na Base Naval de São Pedro de Aldeia
A Marinha do Brasil também enviou aeronaves como os helicópteros UH-15 Super Cougar e AH-11 Wild Lynx, além do jato de ataque AF-1 (A-4) Skyhawk, que opera a partir da Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia.
Foi nesse local que ocorreu um fato inusitado, o inédito pouso de um caça Lockheed Martin F-35C do George Washington. Segundo relatos, a aeronave furtiva teria ficado sem combustível e solicitado autorização para pouso na base no estado do Rio de Janeiro.
O USS George Washington possui uma ala aérea composta não só do novo caça de 5ª geração como também o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, a verão de guerra eletrônica EA-18G Growler, o avião de alerta aéreo antecipado E-2 Hawkeye, o transporte C-2 e o helicóptero SH-60 Seahawk.
A força-tarefa permanecerá aportada no Rio de Janeiro até 24 de maio, quando seguirá viagem em direção ao sul do continente.
O que acho engraçado, ou estranho, é que ninguém está noticiando esse evento.
Esse treinamento é algo importantíssimo tanto para a prontidão de nossas forças armadas quanto para questões geopolíticas, porém parece que o brasileiro não tem o direito de saber disso.
Qual o motivo ou a razão desse tão belo e poderoso navio americano, vir fazer exercícios militares na América do Sul. vejo isso mais como uma forma, de marcar seu território é impressionar o cidadãos desses países. Acho também que eles querem mandar seu recado provocativo a Rússia e a China, dizendo que eles estão por aqui.