A “nova vida” da transportadora regional Flybe, do Reino Unido, foi curta. Nesta sexta-feira, 27, o Supremo Tribunal britânico apontos dois interventores, David Pike e Mike Pink, para cuidar da empresa após uma nova insolvência.
Diante da situação, a Flybe suspendeu a comercialização de passagens todos os seus voos apenas nove meses após voltar a voar, sob o controle de novos sócios.
“A Flybe agora cessou as operações e todos os voos de e para o Reino Unido operados foram cancelados e não serão remarcados”, diz comunicado no site da companhia aérea.
Siga o AIRWAY nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Com oito turboélices Dash 8-400, a Flybe operava uma malha de voos a partir de Londres (Heathrow), Birmingham e Belfast, com destinos como Edimburgo, Glasgow, Manchester, Amsterdã e Genebra.
Frota maior e com aviões Embraer
A primeira Flybe, no entanto, era uma empresa aérea de maior porte, com dezenas de aeronaves, entre jatos e turboélices, incluindo aviões da Embraer. Ela deixou de voar em março de 2020, logo no início da pandemia do Covid-19.
Após falir, seus ativos foram adquiridos pelo valor simbólico de uma libra pela empresa Thyme Opco, parte de um grupo que era seu acionista.
Em abril de 2022, a nova versão da Flybe foi lançada, com um plano bem mais modesto, de operar até 530 voos por semana em 23 rotas.
Sobre o novo problema de insolvência, o diretor da agência de aviação civil do Reino Unido (UK CAA), Paul Smith, afirmou o seguinte:
“É sempre triste ver uma companhia aérea entrar em administração e sabemos que a decisão da Flybe de parar de operar será angustiante para todos os seus funcionários e clientes.
Pedimos aos passageiros que planejam voar com esta companhia aérea que não se desloquem ao aeroporto, pois todos os voos da Flybe foram cancelados. Para obter os conselhos mais recentes, os clientes da Flybe devem visitar o site da Autoridade de Aviação Civil ou nosso feed do Twitter para obter mais informações.”
