O Departamento de Estado dos EUA determinou nesta quinta-feira, 23, a aprovação de uma possível venda de equipamentos de atualização para a frota de caças F-16 Fighting Falcon do Chile por custo estimado de US$ 634,70 milhões (cerca de R$ 3,2 bilhões na cotação atual).
Atualmente, a força aérea chilena conta com uma respeitável frota com 46 jatos F-16. Esse montante inclui 10 modelos do Bloco 50 adquiridos no início dos anos 2000, bem como 36 modelos mais antigos comprados de segunda mão da Holanda.
O pacote de atualizações negociado pelos chilenos inclui sistemas de sinalização de alvos montados em capacetes (helmet display), seis bombas inertes de uso geral MK-82, novos equipamentos de navegação GPS, rádios táticos e kits para converter bombas “burras” em bombas guiadas a laser. Também estão incluídos atualizações de aviônicos e peças de reposição para os caças.
“A venda proposta melhorará a capacidade do Chile de enfrentar ameaças atuais e futuras, modernizando sua frota de F-16, o que permitirá ao Chile manter a soberania e a defesa da pátria, aumentar a interoperabilidade com os Estados Unidos e outros parceiros e deter potenciais adversários”, diz o documento da Agência de Cooperação em Segurança da Defesa (DSCA) dos EUA.
A Lockheed Martin, fabricante do F-16, será a principal contratada no negócio, caso seja aprovado pelo Congresso dos EUA.
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