Piloto morre em acidente com caça A-4 Skyhawk na Argentina

Aeronave caiu em Villa Valeria, na província de Córboba, durante um voo de treinamento
Os aviões de ataque A-4AR Skyhawk assumiram a defesa aérea argentina por falta de opções (Chris Lofting/Wikimedia)
Cada vez mais enfraquecida, a FAA tem hoje apenas seis A-4AR relatados como ativos (Chris Lofting/Wikimedia)

Um caça-bombardeiro McDonnell Douglas A-4 Skyhawk da Força Aérea Argentina (FAA) caiu na manhã desta quarta-feira, 5, perto de Villa Valeria, na província de Córboba, durante um voo de treinamento. Em nota oficial, o comando da FAA informou que, embora a ejeção tenha sido bem-sucedida, o piloto do jato militar não sobreviveu ao acidente.

“O piloto foi encontrado morto perto do local de ejeção pelo pessoal de busca e salvamento da 5a brigada aérea, que foi rapidamente deslocada para o local depois que o alerta correspondente foi dado”, diz a declaração da FAA.

Por razões ainda não determinadas, a FAA relatou que o caça apresentou uma falha e o piloto alertou a torre de controle sobre o problema enquanto tentava controlar a aeronave e, quando não havia mais o que fazer, o oficial teve que ejetar.

A aeronave acidentada, com matrícula militar C-925, pertencia ao Grupo Aéreo 5 de Caça, hoje o único regimento da FAA que ainda voa com os A-4. O jato caiu a cerca de 50 km de sua base, em Villa Reynolds. Os modelos em serviço na Argentina são designados como A-4AR Fightinghawks.

A queda do caça enfraquece ainda mais o poder aéreo argentino, que no passado foi uma das maiores forças militares da América Latina. A força aérea argentina tem atualmente apenas seis jatos A-4AR relatados como ativos e cerca de 30 aparelhos armazenados sem condições de voo.

A força aérea da Argentina e a Marinha do Brasil são os últimos operadores militares do A-4, uma aeronave que remonta do final dos anos 1950.

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