Os pilotos de companhias aéreas e controladores de tráfego aéreo nos EUA têm prioridade na campanha nacional de vacinação contra o novo coronavírus. O procedimento foi autorizado pela FAA, a agência de aviação civil norte-americana, após o imunizante da Pfizer-BioNTech ter sido liberada para uso emergencial no país.
Após serem vacinados, os profissionais americanos deverão ficar por 48 horas afastados de suas atividades, uma medida de proteção adotada pela FAA para evitar possíveis reações adversas do imunizante que possam comprometer a segurança dos voos.
Como a vacina aprovada nos EUA requer duas doses, com 21 dias de intervalo para eficácia máxima, o período fora de serviço se aplica após cada dose.
“A FAA prevê não tomar medidas adicionais para garantir a segurança após o fechamento da janela inicial para efeitos colaterais. No entanto, os profissionais médicos da agência monitorarão continuamente a distribuição inicial da nova vacina e os resultados clínicos documentados e ajustarão essas recomendações conforme necessário”, diz o comunicado da agência americana.
A FAA acrescentou que avaliará vacinas de outros fornecedores à medida que receberem autorização da FDA (agência de vigilância sanitária dos EUA) nas próximas semanas e meses e avisará os pilotos e controladores de tráfego aéreo sobre os períodos de espera necessários para essas vacinas.
O afastamento temporário de pilotos recém-vacinados é um procedimento comum nos EUA. A FAA aplica breves períodos de espera semelhantes após a administração de outras vacinas, incluindo imunizantes para tuberculose e febre tifoide.
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