Desativado pela Marinha do Brasil (MB) em fevereiro de 2017, o porta-aviões NAe São Paulo pode ganhar um destino nobre. O “Instituto São Paulo|Foch”, formado por um grupo de entusiastas e ex-militares brasileiros e franceses, lançou nesta semana um site no qual apresenta seu plano de transformar a embarcação em um museu. Ou melhor, um centro cultural.
O plano descrito pelo grupo na página oficial inclui planos de criar áreas de exposição no convés de voo do navio e também em seu interior, além da instalação de restaurantes, salas de aula, escritórios, cinema e (por que não?) uma barbearia, como descreve o site.
Em contato com o Airway, um dos idealizadores do Instituto São Paulo|Foch que pediu à reportagem para não ser identificado, disse que o plano ainda está na fase inicial e um dos primeiros objetivos é buscar parceiros e investidores, além de pleitear incentivos públicos para tornar a ideia realidade.
O São Paulo está atracado na base da Marinha na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro (RJ). A embarcação passa atualmente pelo processo de “desmobilização”, no qual são retirados do navio todos os itens que ainda podem ser aproveitados. Entretanto, o plano do grupo, honrando o nome do porta-aviões, é transferir o barco para o litoral paulista de preferência para o porto de Santos.
A ideia de converter o São Paulo em museu é bem diferente do destino que teve seu antecessor, o NAe Minas Gerais. A embarcação que operou com a marinha brasileira entre 1960 e 2001 foi vendida em 2002 como sucata e acabou desmontada no “cemitério de navios” em Alang, na Índia.
Antes de ser desativado, o NAe (de “Navio-Aeródromo”) São Paulo ocupava o posto de navio “capitânia” (termo naval que classifica o maior navio de uma frota militar) da Marinha do Brasil. Essa posição agora é ocupada pelo porta-helicópteros PHM Atlântico, que chegou ao litoral carioca neste mês.
O porta-aviões São Paulo foi adquirido da França no ano 2000. A embarcação é um modelo da chamada classe “Clemenceau”, com 266 metros de comprimento e deslocamento de até 32.780 toneladas – estava entre os cinco maiores porta-aviões em operação no mundo. O navio foi construída entre 1957 e 1960 e foi operado pela marinha francesa com o nome FS Foch.
Em resposta ao Airway, o centro de comunicação da Marinha do Brasil disse que enviará uma resposta sobre as intenções do instituto “até o final da semana que vem”.
Museus flutuantes
Nos Estados Unidos já é uma prática comum a conversão de porta-aviões desativados em museus. Ao todo, o país já conta com cinco atrações desse tipo. O mais famoso é o USS Intrepid, atracado na ilha de Manhattan, em Nova York, alocado em um complexo onde também ficam expostos um antigo submarino e um Concorde.
Também existe um porta-aviões/museu na China, atracado na baía de Bohai, em Tiajin. A antiga embarcação de fabricação soviética foi comprada na década de 1990 por um parque chinês. Hoje boa parte do navio é um hotel, com um total de 148 acomodações.
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Visitei o Intrepid, realmente fantástico, imagino que o São Paulo igualmente faria sucesso por aqui…
Gostaria de visitar o Intrepid, pois adoro aviões e porta-aviões! Imagino o quanto nosso amigo Julio tenha ficado feliz em visitar!
desculpe-me os otimistas, mas… a gente sabe bem que o negocio não vai dar certo… vai precisar de muito $$$ e quando se fala em $$$ no Brasil é quase certo que o $$$ vai pra outro canto…. complexo de cachorro??? talvez. vejo mais como constatação da realidade
Análogo ao de Nova Yorque, é só estacionar ele no Rio Tietê. vai ser um sucesso!
Viva o Brasil!!! O maior produtor e explorador de sucatas e maracutaias deste universo
Um absurdo. Tanto dinheiro investido para torna-lo um museu? Poderia facilmente ser convertido em outro porta helicópteros, o que ampliaria em muito a operacionalidade da Marinha do Brasil.
Tenhamos em mente a seguinte situação. Esse Porta Aviões é um navio de guerra, e contém vários componentes nocivos ao meio ambiente, e para tirá-lo da ativa será necessário um processo de limpeza e “DESCONTAMINAÇÂO” de todo seu casco, e demais compartimentos internos, até porque possui amianto em grande quantidade nas portas, casco, e outras estruturas no seu acabamento, além de outros materiais e compostos nocivos ao meio ambiente. Todo esse processo irá causar o dispêndio de uma grande soma de dinheiro, que a Marinha teria que desembolsar, pois não se pode (no caso específico deste Porta Aviões) simplesmente enviá-lo para o corte (ou desmanche como popularmente se diz). O Brasil poderia ser acusado por algum organismo mundial, por poluir o meio ambiente ao descartar um Navio desse porte sem utilizar um procedimento conforme foi descrito. Essa solução da doação ou cessão para que se torne um museu flutuante, pode ser a destinação mais adequada de utilização final dessa grande embarcação. Além de gerar empregos para o setor de serviços e turismo. Essa proposta do Museu seria interessante para as duas partes. Pois tiraria da Marinha deixaria de utilizar recursos, que poderiam ser alocados para obtenção de novos meios para a esquadra. Tomara que seja aprovada essa transferência para essa entidade.
Visitei em San Diego aquele que foi o maior porta aviões da segunda guerra mundial, o Midway. Como ele ainda era operacional na guerra do Vietnã , seu acervo de aeronaves em exposição é bem grande. Vale a visita e o passeio pelo Navy Píer. Idoso ou militar aposentado tem um descontinho bacana no valor da entrada.
Por si só já era um Museu ambulante, mesmo antes de ser desativado.
Visitei o Intrepid em duas ocasiões e pretendo voltar. Porque não sediar o museu da TAM no São Paulo?
Pra que isso? Não seria interessante transformá-lo em um navio hospital? Faria dele um pronto socorro de apoio à marinha para eventuais confrontos e, nos momentos de paz, atracava em vários portos para dar apoio a problemas hospitalares carentes.
Finalmente uma utilidade para o “São Paulo”. Ser museu.
O que fizeram com os Skyhawk?
Acho que ainda não é a hora de aposenta-lo. Ele bem que poderia servir de base flutuante e apoio as petrolíferas e helicópteros que atuam na bacia de Santos ou Campos. Seria uma boa base de abastecimento, alternativa, manutenção não prevista, e outros serviços ligados tanto aos helicópteros como as petroleiras. A base flutuante poderia ser operada por um pool de petrolíferas. Cacife para mante-lo ativo elas têm. Saudações,
Sugestão a Marinha sobre o destino do porta aviões São Paulo.
O mesmo seja transformado em um navio de pesquisa na antartica compartilhado por varias nações, como a base fixa Comandante Ferraz; uma base flutuante em toda antartica.
No Brasil esse tipo de coisa é temerário, não é uma boa, pode pegar fogo…! O ideal seria virar prisão, prisão do colarinho branco, no meio do mar, em local secreto, para acolher os implicados na Lava-jato, difícil é caber todo mundo !!!
Melhor transformá-lo em prisão para alojar a cambada da Lava-jato, no meio do mar, para sempre, bem longe daqui, sem motor, ao comando do almirante Lula.
Estou seriamente condicionado em comprar o São Paulo … leva-lo para Minas … colocar ele dentro da represa de Furnas … mudar o nome para “Porta Avioes Minas Gerais” e utilizar o mesmo como museu .