Embarcação histórica da Marinha dos Estados Unidos, o porta-aviões USS Kitty Hawk (CV-63) vai balançar o mar do litoral brasileiro nas próximas semanas. O navio, desativado do serviço militar em 2009, e barcos de apoio que acompanham a viagem, farão uma parada logística em Salvador (BA) em meados de abril, a depender das condições de navegação.
O porta-aviões de propulsão convencional, lançado ao mar em 1960, está em sua jornada derradeira e navega sem tripulantes e aeronaves. A belonave partiu rebocada da base naval de Kitsap, em Seattle, na costa oeste dos EUA, no dia 15 de janeiro. O destino final é o porto de Brownville, no Texas, na costa leste, onde o navio será desmantelado.
Por ser grande demais para atravessar o Canal da Panamá e encurtar o tempo de viagem, o Kitty Hawk precisa navegar por toda a América Central e do Sul, cruzando o Estreito de Magalhães entre o Oceano Pacífico e o Atlântico, até sua parada final de volta aos EUA. O porta-aviões aposentado e as embarcações de apoio vão percorrer cerca de 16.000 milhas náuticas (29.632 km).
Em quase dois meses de viagem, o porta-aviões e os rebocadores realizaram paradas de reabastecimento em Los Angeles (EUA), Manzanillo (México), Balboa (Panamá) e Valparaíso (Chile). O grupo encontra-se atualmente em Punta Arenas (Chile), de onde parte a próxima perna do deslocamento, rumo a Montevidéo (Uruguai). Na sequência, a frota passará pela capital baiana e Porto de Espanha (Trindade e Tobago), seguindo para o destino final no litoral texano.
No site de rastreamento Marine Traffic é possível acompanhar um dos rebocadores que acompanha a viagem do Kitty Hawk, o Michele Foss. Em busca de mais detalhes sobre a passagem do navio por Salvador, o Airway não conseguiu contato com a Capitania dos Portos da Bahia.
Vendido para o ferro-velho por 1 centavo
Porta-aviões que foi um dos maiores símbolos da força militar dos EUA até um passado recente, o USS Kitty Hawk foi vendido pela Marinha dos EUA em 2021 por 1 centavo de dólar para a empresa de desmantelamento de navios International Shipbreaking Limited (ISL). A mesma companhia também adquiriu o navio irmão do Kitty Hawk, o USS John F. Kennedy (desativado em 2007), pelo mesmo valor, também com o intuito de desmontá-lo no Texas.
O valor simbólico da venda dos navios desmobilizados chamou a atenção do público nos EUA, diante do lucro que a ISL poderia obter ter com o material recuperado das embarcações. Em post do Facebook em janeiro deste ano, a empresa explicou que vai reciclar os navios “ao menor custo possível para o contribuinte dos EUA” e acrescentou que a Marinha dos EUA “ainda possui os dois navios e nunca teremos os títulos (de propriedade)”.
Sem rodeios, Alan Baribeau, porta-voz do Comando de Sistemas Navais do Mar da Marinha dos EUA, admitiu recentemente que a ISL vai sim faturar com o desmonte dos porta-aviões. “Os valores do contrato refletem que a empresa contratada se beneficiará com a venda posterior de sucata de aço, ferro e minérios não ferrosos”, declarou o oficial.
Porta-aviões veterano de guerra e “ponta” em Hollywood
Pesando mais de 60.000 toneladas, o Kitty Hawk tem 326 metros de comprimento e 86 metros de largura (na parte do convés de voo). O navio é uma versão atualizada da classe Forrestal (também conhecido como “classe Kitty Hawk”), que também teve nessa configuração os porta-aviões USS Constellation (desativado em 2003), USS America (desativado em 1996) e o USS John F.Kenndy (desativado em 2007).
Os navios da classe Forrestal/Kitty Hawk são considerados os primeiros “super porta-aviões” dos EUA, construídos originalmente com deque de pouso em ângulo e capaz de receber até 100 aeronaves, embora ainda usassem sistemas de propulsão convencional (turbinas a vapor).
O Kitty Hawk foi o porta-aviões mais famoso e ativo de sua classe. O navio foi comissionado pela Marinha dos Estados Unidos em 1961 e seguiu ativo até 2009. O nome da embarcação é uma homenagem a região no estado da Carolina do Norte onde os irmãos Wright voaram pela primeira vez com o Flyer, em 1903.
Em quase 50 anos de carreira, o Kitty Hawk participou de praticamente todos os grandes conflitos com envolvimento dos EUA nesse período, da Guerra do Vietnã até a Guerra Golfo.
Como outras embarcações do tipo, o porta-aviões também fez suas “pontas” no cinema, mas ao contrário do que foi publicado por vários sites recentemente, o Kitty Hawk não foi usado como “cenário” no filme Top Gun (Top Gun – Ases Indomáveis, no título brasileiro), estrelado por Tom Cruise. O blockbuster de 1986 que alçou o ator ao estrelato teve cenas gravadas no USS Enterprise (CVN-65), USS Ranger (CV-61) e o USS Carl Vinson (CVN-70).
Em vez disso, o CV-63 apareceu no papel do porta-aviões USS Nimitz (CVN-68) no filme “O Nimitz Volta ao Inferno”, de 1978. A embarcação foi usada numa rápida cena no Havaí em que o porta-aviões passa ao lado do monumento ao encouraçado USS Arizona, afundao no ataque japonês a Pearl Harbor. É que o Nimitz fazia parte da frota do Atlântico na época da produção do filme.
O convés de voo do Kitty Hawk acompanhou a evolução da aviação naval nas últimas décadas. De sua pista no balanço do mar decolaram e pousaram jatos clássicos como o A-4 Skyhawk, A-6 Intruder, A-7 Corsair II, A-5 Vigilante e o mítico F-14 Tomcat. Em seus últimos de serviço, o porta-aviões empregava principalmente o caça-bombardeiro F/A-18 Hornet.
Não vai aparecer alguem dizendo que poderia ficar em Salvador e ser incorporado pela marinha brasileira ?
Onde se lê Estreito de Magalhães, será feita a travessia pelo Cabo Horn … Navios deste porte não conseguem atravessar o Estreito de Magalhães. E serão apenas os Rebocadores que irão escalar Salvador provavelmente receber rancho e água. E talvez troca de Tripulantes. O navio vocês nem irão ver de tão longe que estará.
A Marinha do Brasil que tem intenção de comprar um porta aviões,poderia ter adquirido esse. Será que não?
O que será que a esquerdalha vai dizer? Que estamos deixando navio militar americano ancorar aqui? Eles odeiam os EUA justamente porque odeiam a democracia.
A gente podia tirar várias fotos, e fabricar um nos nossos estaleiros, claro que aperfeiçoando e modernizando vários itens. Temos total capacidade de produzir nós mesmos um destes novinho em folha.
Brasil : Não basta ter um porta aviões ; é caríssima sua manutenção de deslocamento . Diziam que para deslocar o antigo Minas Gerais ou São Paulo e mais uns poucos escoltas, tinha de parar toda nossa Marinha, face as despesas. Temos um navio grande, acho que de desembarque de tropas, que tem ao redor de mil tripulantes. Imaginem quanto custa o combustível e 5 refeições para todos – embarcados tem os lanches entre refeições principais.
Os estados unidos? Kkkkkkk pais democrata? Kkkkkkkkkk liberdade? Kkkkkkk Há muito tempo eu não me engano mais com esse país. Metade do PIB dos EUA vem da venda de armas então, eles tem que fazer guerra pra poder vender arma, ele tem que invadir países e depor governos pra poder ser o país fico que é. São ricos e livres ao custo de roubo e morte. Abriram mão de produzir para especular e hoje, do tapete do seu banheiro até a tv da sua sala, tudo é produzido na China, pais de esquerda e COMUNISTA !!!
Aceita, dói menos !
Não se esqueçam, com a atual evolução dos mísseis, hipersonicos, grandes porta aviões, são alvos fáceis, tanto que as Rússia com todo o seu potencial bélico não têm interesse em fabrica-los.
Bem que a Marinha Brasileira poderia comprar essa sucata pra reformar e usar por alguns longos anos.
Já que está passando aqui por perto para ser depenado, aqui tem muitos especialistas em depenar veículos com rapidez até maior do que em seu país.
Compra esse navio, ancora num lugar secreto da costa brasileira, reforma a cozinha e transforma em prisão, recolhendo todos os corruptos, agitadores e mentirosos que atazanam e roubam o Brasil.
Com o kilo do ferro a 1 real, imagine o resto, como alumínio, cobre, e o metal que é o mais valioso desses meteriais.
Que inteli . podia corta lo e grandes partes e levar rodoviario
Já que ele foi vendido por 1 centavo, poderiam ter transformado em residências, para atender muitos que não tem moradia própria! A embarcação possuí banheiros, cozinha , quartos e muito espaço para lazer. Hoje nós temos muitos refugiados espalhados pelo mundo à fora, sem um teto para morar.
esse navio, poderia ficar em Salvador e ser incorporado pela marinha brasileira ?
Metade do PIB do EUA vem da venda de armas?
Qual é a origem desta ‘informação’?
Incrivel e objetivo relato histórico.
ESSA EMBARCAÇÃO NASCEU NA MESMA DÉCADA QUE EU. DAQUI À POUCO QUEM VAI PARA O DESMANCHE SEREI EU.
Quando ele chegar aqui em Salvador vou tentar fotografar na Baía de Todos os Santos para todos.
Gostaria que não fosse destruído e símbolo e poderia transformá-lo mais eficiente o Brasil podia compra do ferro velho pó $2,00 Dólares pra mim vale muito este Porta Aviões