A Porter Airlines se transformou em julho em uma das maiores clientes da nova família de jatos E2, da Embraer. A companhia aérea regional canadense havia encomendado 30 jatos E195-E2 em 2021, mas durante o Farnborough 2022, em julho, ampliou o pedido para 50 aeronaves.
Apenas a Azul possui uma encomenda maior, de 51 E195-E2, embora a empresa brasileira opere atualmente com nove desses aviões por meio de leasing.
ACOMPANHE O AIRWAY NAS REDES SOCIAIS
A entrada em serviço do E195-E2 na Porter Airlines será um marco para a empresa, que hoje opera apenas com turboélices Dash 8. Por conta disso, os preparativos para a chegada dos aviões da Embraer têm sido bastante extensos.
Atualmente, há pelo menos dois aviões prontos, um deles realizando testes de voo, como a própria empresa revelou em vídeo nesta semana. A entrega, no entanto, só deverá ocorrer no quarto trimestre, com o início de operação no final do ano.
🎥 They’re built, painted, and ready for take off! Well…almost. Our @Embraer E195-E2 aircraft have begun their test flights in Brazil, checking off the final stage of the production process and taking us one step closer to launching our service across North America! pic.twitter.com/Q7eHvSNQxq
— Porter Airlines (@porterairlines) August 30, 2022
Simulador de voo
Outro passo importante foi concluído pela empresa aérea nesta quinta-feira (1) quando o primeiro simulador do E195-E2 foi inaugurado pela FlightSafety International em Toronto.
Trata-se do primeiro simulador da aeronave na América do Norte e será usado para preparar os cerca de 650 pilotos da Porter, que além dos 50 jatos encomendados possui outras 50 opções de compra.
“Este é mais um passo em nossos planos de crescimento, pois os pilotos terão em breve a oportunidade de iniciar seu treinamento antes de nossos primeiros voos E195-E2 ainda este ano”, disse Paul Moreira, vice-presidente executivo e diretor de operações da Porter Airlines.
A Porter Airlines foi uma das primeiras empresas aéreas interessadas no A220, ainda quando era um projeto da também canadense Bombardier, o CSeries.
A companhia aérea chegou a fechar um acordo inicial, mas acabou preferindo o jato brasileiro como base para seu plano de expansão.