A mudança de humores dos governos de Portugal e do Canadá a respeito do caça F-35A Lightning II já resultou na abertura de conversas com outros fabricantes como a sueca Saab.
Micael Johansson, CEO da empresa, revelou ao jornal Dagens Industri que a Saab está preparando ofertas do caça Gripen para a força aérea de ambos os países.
“Estamos em discussões com Portugal e vamos apresentar o que a Saab pode oferecer. Depois, veremos se eles consideram o Gripen uma alternativa viável”, disse Johansson na semana passada.
A Saab vem de um importante vitória na concorrência aberta pela Colômbia, que deve assinar contrato para até 24 caças Gripen para a força aérea.

Ameaça de anexação do Canadá
As conversas da Saab e também da Dassault – e possivelmente do consórcio Eurofighter – foram iniciadas após declarações dos ministros da Defesa de Portugal e Canadá.
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Elas ocorreram na esteira das decisões do presidente dos Estados Unidos Donald Trump contra seus aliados tradicionais.

O republicano lançou novas tarifas de importação contra o Canadá e a União Europeia, dando início a uma guerra comercial sem precedentes.
Além disso, Trump tem se declarado contra a OTAN, aliança militar que desde o final da Segunda Guerra mantém a Europa em segurança contra possíveis ataques.
O presidente dos EUA foi além e também tem ameaçado anexar o Canadá, o que influenciou até mesmo nas eleições gerais no país, previstas para o final de abril e que devem manter o atual Primeiro Ministro no cargo – ele é um crítico feroz de Trump.

Ações de Trump afastaram países da Lockheed Martin
Nuno Melo, ministro da Defesa de Portugal, foi o primeiro a vociferar contra a opção pelo F-35, até então considerada esperada. O governo então voltou-se para fornecedores europeus e ao menos Dassault e agora Saab já estão na disputa pelo substituto dos caças F-16.
O Canadá vive uma situação mais complexa já que fechou contrato para 88 caças F-35A. Mas a hipótese mais provável é que a Força Aérea do país receba um primeiro lote de16 aeronaves já em montagem e então passe a receber outro tipo de caça.
Caso isso ocorra, será um grande prejuízo para a Lockheed Martin que, até então, havia conquistado seguidos contratos pelo F-35, uma aeronave de 5ª geração com capacidade furtiva e considerado mais capaz que seus concorrentes europeus.
Um ponto em comum em relação às reclamações: vem de governantes de ideologia de esquerda. Em vez de se sentarem à mesa e negociarem acordos comerciais visando a médio e longo prazo, esses governantes pensam no curto prazo pois sabem que os eleitores estão reavaliando a fracassada ideologia de esquerda. Isso a História tem mostrado, não é somente minha opinião.
Diferente do comentário anterior, o Gripen foi escolhido pela Aeronáutica brasileira, devido ao seu baixo custo de manutenção, como também por suas qualidades. Agora, será que após tudo que estamos vendo por parte do governo americano, acordo com eles é confiável. Com a palavra, os governos do México e Canadá, que tem um acordo com eles, que o Trump transformou em letra morta.
Prezado, em meu comentário, aponte onde eu critiquei o Gripen? Aliás, quando foi lançado o programa FX-2 o meu favorito era o Gripen ( e eu torci muito para ser o escolhido) justamente por ser uma aeronave de ótimo custo-benefício e muito capaz. Quando ao teor do comentário, procure se informar melhor quanto ao governo Trudeau, um verdadeiro desastre, esculhambou o país do Atlântico ao Pacífico. Sei disso porque um parente morou anos no Canadá durante o governo desse pilantra. Em relação ao México, o que esperar de um paisinho de 5a categoria ?