A Azul Linhas Aéreas recebeu neste sábado, 31 de agosto, mais um Airbus A330-200 de segunda mão que reforçará sua frota de longo alcance.
A aeronave, que terá a matrícula PR-AIN, partiu o Aeroporto de Teruel, na Espanha, onde estava armazenada, e voou até Confins, onde a Azul realiza o recebimento de novas aeronaves.
Ela já exibe a pintura da companhia aérea brasileira, ao contrário de dois A330-900 recentemente incorporados às pressas.
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O jato, equipado com motores Rolls-Royce Trent 772, pertence à arrendadora Avolou e voava com a Condor até dezembro após operar por muitos anos na Etihad Airways.
A Avolon deverá fornecer outro A330-200 em breve, de matrícula PR-AIL, e que também voava com a Condor.
Um terceiro widebody que estava na frota da Avianca e chegou a voar no Brasil, também está cotado para se juntar à frota.
Atualmente há quatro A330-200 em serviço, mas eles serão devolvidos à medida que novos A330neo sejam entregues nos próximos anos.
Dívidas e falta de aviões
O A330-200 ex-Condor ajudará a Azul a dar conta da demanda internacional, que tem sido afetada após a devolução de dois Airbus A350-900 entre o final de 2023 e o começo de 2024.
Os jatos, embora eficientes, estavam configurados para levar 334 passageiros, pouco acima dos 300 assentos dos A330-900, que serão a única de aeronave widebody da empresa no futuro.
A Azul passa por um momento financeiro desafiador, em meio ao vencimento de débitos de curto prazo e contratos de leasing com valores muito altos, segundo analistas do mercado.
Nos últimos dias, a empresa aérea foi alvo de uma reportagem da Bloomberg em que foi revelada um possível pedido de entrada no Capítulo 11, nos EUA. A Azul negou, embora reconheça que está buscando alternativas para se recapitalizar.