A Pratt & Whitney fechou um contrato de até US$1,5 bilhão (cerca de R$ 5,7 bilhões) para dar suporte aos motores F119 que equipam os caças F-22 Raptor da Força Aérea dos EUA (USAF).
Segundo a empresa, a meta é melhorar a prontidão e reduzir os custos de mais de 400 motores que já acumulam mais de 900.000 horas de voo.
“As taxas de prontidão e confiabilidade do F119 nunca foram tão importantes, e estamos melhorando ambas enquanto reduzimos os custos do ciclo de vida”, disse Jill Albertelli, presidente de Motores Militares da Pratt & Whitney. “Estamos comprometidos em ajudar nosso cliente da Força Aérea dos EUA a manter a vantagem de combate do F-22.”
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A Pratt & Whitney conseguiu reduzir o custo operacional do motor F119 por meio do programa Usage Based Lifing (Vida baseada no uso), que faz uso de dados em tempo real para melhorar a eficiência de manutenção e prolongar a vida útil do motor.
O novo contrato vai seguir nesse mesmo caminho para aumentar sua disponibilidade de prontidão e gerar economia de custos.
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O caça F-22 Raptor foi desenvolvido pela Lockheen Martin e entrou em serviço em 2005. Foram produzidos 195 aeronaves das quais 187 em série, entregues à Força Aérea dos EUA.
O motor F-119-F100 possui um empuxo de 35.000 libras e é capaz de manter voo supersônico sem uso de pós-combustores, o chamado “supercruzeiro”.
O caça furtivo possui bocais de saída vetoráveis, que ampliam a manobrabilidade. O motor F119 deu origem ao F135, que é usado por outro caça furtivo dos EUA, o F-35, também fabricado pela Lockheed Martin.