O primeiro de 32 caças F-35A Lightning II que equiparão a Força Aérea Polonesa foi revelado pela Lockheed Martin em Fort Worth, Texas, nestaa quarta-feira, 28.
Designado AZ-01, o caça de 5ª geração será entregue em dezembro, porém, ficará baseado na Base Aérea da Guarda Nacional de Ebbing, Arkansas, onde a Polônia fará o treinamento de pilotos de F-35.
O primeiro F-35 polonês, chamado de ‘Husarz’ (cavaleiro alado, uma homenagem a uma antiga unidade de cavalaria), só deverá chegar à Europa em 2026 – as entregas serão concluídas até 2030.
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A cerimônia nas instalações onde são produzidos os F-35 contou com a presença do Ministério da Defesa Nacional Paweł Bejda, do Vice-Ministro da Defesa Nacional Cezary Tomczyk e de membros da força aérea.
“Ao longo de mais de 100 anos da Força Aérea Polonesa, houve muitas gerações de pilotos e aeronaves. Estou orgulhoso de fazer parte da história hoje, apresentando o F-35 como a próxima geração, que protegerá e defenderá o futuro da Polônia por muitos anos. Estamos nos juntando a uma forte coalizão de caças de 5ª geração em toda a Europa, reforçando a superioridade aérea por meio da dissuasão aliada”, disse o Major General Ireneusz Nowak, da Força Aérea Polonesa.
“Como a aeronave de escolha da OTAN, o F-35 é um poderoso multiplicador de força e essencial para dissuadir e derrotar ameaças à Polônia e seus aliados”, disse Greg Ulmer, presidente da Lockheed Martin Aeronautics. “Estamos honrados em fortalecer nossa parceria duradoura com a Polônia por meio da celebração de hoje, garantindo a segurança nacional polonesa e o desenvolvimento de capacidade de longo prazo nas próximas décadas.”
A Polônia escolheu o F-35A como substituto dos seus antigos caças Su-22 e MiG-29 da era soviética em 2019. Parte desses jatos foi repassada à Ucrânia após a invasão militar russa em 2022.
O F-35 tem colecionado diversas vitórias em concorrências no exterior e a Lockheed Martin já havia entregado mais de 1.000 aeronaves até julho.
A despeito disso, as entregas do caça furtivo foram pausadas por cerca de um ano por problemas com a atualização técnica TR-3. Somente semanas atrás, a fabricante voltou a enviar jatos para a Força Aérea dos EUA.
