No último dia 14, foram iniciados os testes no primeiro satélite brasileiro de defesa e comunicação, anunciou nessa segunda-feira (22) a Visiona Tecnologia Espacial, responsável por coordenar o sistema SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas).
O SGDC está sendo construído pela Thales Alenia Space, em Cannes, na França, onde foi realizada a junção entre a plataforma do satélite e o módulo de comunicação (carga útil), marcando assim o início da campanha de integração e testes.
“O programa continua avançando conforme o planejado e em linha para o lançamento em 2016. Nos próximos meses, o satélite passará por uma bateria de testes que simularão o ambiente de lançamento e espacial, além de testes funcionais”, conta Eduardo Bonini, presidente da Visiona.
Com o sistema SGDC, o Brasil pretende não só conquistar a soberania em comunicações estratégicas civis e militares, como ampliar o acesso à banda larga de internet para todo o território nacional.
O lançamento do satélite está programado para o final de 2016, mas deve entrar em operação somente em janeiro de 2017, após uma série de testes em órbita. O SGDC será posicionado a 36.000 km de distância em relação a superfície da Terra.
Satélite brasileiro
A “Visiona Tecnologia Espacial”, responsável pela construção do SGDC na França, é uma joint-venture entre Embraer (51%) e Telebras (49%). A empresa nacional foi criada para conduzir o processo de viabilização e participação do processo de absorção de tecnologia estrangeira.
Ao todo, 49 especialistas brasileiros já fizeram cursos e participaram de processos de construção e pesquisa do satélite com os profissionais da Thales Alenia Space. O projeto, que tem chancela dos ministérios da Defesa, das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, tem o objetivo de trazer ao Brasil o conhecimento necessário para a construção de satélites e seus sistemas embarcados. O SGDC começou a ser construído em janeiro de 2014.
O satélite tem propósitos civis e militares. Quando entrar em operação, o equipamento será utilizado em meios de comunicação de alta velocidade. Para os militares, servirá para estabelecer pontos de comunicação avançada com banda larga via satélite em regiões remotas do País. O projeto também está aberto para propostas comerciais.
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grande coisa. não vai verna para as unidades militares terem terem equipamento para usar o sinal do satélite importado. O atual lançado no governo sarney, brasilsat, tem canal de banda x e nem usam direito. No padrão otan é uso em todos os níveis .
Se o satélite é geoestacionário, deverá ficar posicionado a 36.000 km, e não 360 km como indica o texto.
Na verdade o projetista e construtor do satélite é a Thales. A Visiona vai supervisionar e gerenciar a operação.