O voo inaugural do novo bombardeiro furtivo (invisível aos radares) da Força Aérea dos EUA (USAF) sofreu um novo atraso. Segundo o secretário do serviço, Frank Kendall, o B-21 Raider deve decolar pela primeira vez “alguns meses” depois do previsto, mas ainda em 2023.
Kendall revelou o atraso numa conferência em Washington (EUA), mas garantiu que o programa segue dentro do cronograma.
Desenvolvido pela Northrop Grumman, o B-21 foi revelado em dezembro e deve entrar em serviço em meados da década como substituto do B-1B Lancer e do B-2 Spirit.
A aeronave com formato de asa voadora será a ponta de lança estratégica da USAF, introduzindo novos conceitos de furtividade e capacidade de penetração em territórios contestados, como os EUA se referem a ambientes em conflito.
Atualmente, a Northrop Grumman tem seis B-21 Raider em fases diferentes de produção na Planta 42, em Palmadale, Califórnia.
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Tratam-se de bombardeiros de pré-produção já que o Pentágono ainda não fechou o primeiro pedido de jatos de série, o que é esperado para este ano.
Embora não tenha informado um dado oficial, estima-se que a Força Aérea deverá encomendar ao menos 100 B-21 que são mais baratos que o B-2, o primeiro bombardeiro furtivo do mundo e que se tornou a aeronave mais cara da história.
Chega a ser estranho falar em “primeiro vôo” pois com certeza esses protótipos já estão voando a anos.
É incrível a capacidade da indústria americana em desenvolver aviões muito a frente do seu tempo e sem perder a energia.