Os três primeiros caças F-16 Bloco 70 da Força Aérea Real do Bahrein decolaram das instalações da Lockheed Martin em Greenville em um voo de traslado até o Golfo Pérsico em 6 de março.
Ao contrário da Saab, que envia os Gripen brasileiros de navio, os F-16 seguem voando até seu cliente.
O Bahrein é o primeiro país a receber o F-16 modernizado que passou a ser fabricado nas novas instalações da fabricante na Carolina do Sul. Os jatos haviam sido entregues simbolicamente em março de 2023.
Entretanto, as aeronaves permaneceram nos Estados Unidos para a voos de testes na Base Aérea de Edwards, Califórnia, com o 416º Esquadrão de Testes de Voo.
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Segundo a Lockheed, há outros dois F-16 do Bahrein já finalizados e que são parte de uma encomenda de 16 aeronaves. Os 11 restantes estão em vários estágios de produção e testes.
“Com a introdução do F-16 Block 70, estamos testemunhando um salto significativo nas capacidades dos caças. A integração desta plataforma comprovada permitirá que a Força Aérea Real do Bahrein proteja seus céus de forma eficaz e faça parceria com aliados em todo o mundo”, disse OJ Sanchez, vice-presidente e gerente geral do Grupo de Caça Integrado da Lockheed Martin.
A empresa afirma ter um total de 133 encomendas do F-16 Bloco 70 e que de 19 a 21 jatos serão entregues em 2024.
O F-16 Bloco 70 incorpora avanços como o radar APG-83 AESA, aviônicos avançados e uma cabine modernizada com novos sistemas de segurança e plataformas de armas. além disso, a vida estrutura de serviço da aeronave foi interrompida por 12.000 horas.
Há mais de 3.100 caças F-16 em serviço em 25 países no mundo.