A Gol Linhas Aéreas divulgou nesta segunda-feira (6) os resultados do terceiro trimestre, em que obteve receita recorde de R$ 4,7 bilhões, com aumento do número de passageiros transportados e de ocupação de seus voos.
A despeito disso, a empresa aérea reconheceu que o programa de modernização da frota está sofrendo grande impacto dos problemas pelos quais passa a Boeing, sua fornecedora exclusiva.
De 15 jatos 737 MAX 8 previstos para serem entregues em 2023, apenas um (matrícula PR-XMZ) chegou à empresa, justamente no 3º trimestre (29 de agosto).
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Por conta disso, a frota atual, de 141 aeronaves, encolheu já que a Gol devolveu três 737 NG enquanto adicionou um 737-800BCF cargueiro, dentro da parceria com o Mercado Livre.
Até 30 de setembro, a Gol possuía 97 737NG (80 737-800 e 17 737-700), 39 737 MAX 8 e cinco 737 cargueiros. No mês passado, o 6º 737-800BCF foi recebido, elevando o total da frota para seis aeronaves.
A companhia aérea possui um grande pedido de jatos 737 MAX junto à Boeing, que inclui 69 737-8 e 37 737-10, variante de alta capacidade que deve ser entregue a partir de 2025.
O modelo, no entanto, ainda não foi certificado pela FAA, a autoridade de aviação civil dos EUA, o que deve ocorrer no final do ano que vem.