Não resta dúvida que a China é o único país capaz de quebrar o duopólio da Boeing e Airbus na aviação comercial. O mercado de transporte aéreo do país deve superar em volume os EUA em 2022 e para isso precisará de uma frota de aviões sem igual.
Nesse cenário, era esperado que os chineses decidissem desenvolver sua própria linha de aviões comerciais cuja estrela principal é o C919. O jato bimotor da COMAC é um concorrente direto do Airbus A320 e do Boeing 737, mas que promete um preço bem menor que os dois aviões ocidentais. Apesar disso, o programa de desenvolvimento tem avançado com dificuldades, a despeito da pressão para que o C919 entre em operação o mais breve possível.
Para acelerar os testes, o jato terá seis protótipos dividindo as tarefas de certificação e nesta semana o quinto deles se juntou ao programa. Designado 105, o avião decolou do Aeroporton Internacional de Pudong, em Xangai, nesta quinta-feira. O voo durou uma hora e 37 minutos e transcorreu sem problemas. Segundo a COMAC, o quinto avião será responsável pelos testes em climas adversos incluindo operações em ambientes muito frios e quentes.
Parceiros espionados
A pressa chinesa, no entanto, fez surgir uma acusação grave nos Estados Unidos, a de que o governo do país estaria patrocinando hackers a invadir parceiros ocidentais do projeto há cerca de dez anos. Sim, não se trata de espionar rivais, mas sim as empresas que hoje participam do desenvolvimento do C919 como a General Electric, a Honeywell e a Safran.
Segundo revelou a empresa de segurança cibernética CrowdStrike na semana passada, Pequim teria identificado que o crescimento da aviação no país seria tão grande que para dar conta de tal demanda seria preciso acelerar o desenvolvimento de um turbofan avançado. E para isso nada como “cortar caminho” se apropriando de tecnologia dos outros, afirma a empresa que identificou intrusões cibernéticas entre 2010 e 2015 em vários fornecedores do C919.
A espionagem teria se iniciado tão logo a COMAC assinou um contrato de fornecimento de motores Leap-1C para o jato com a CFM. Não foi surpresa que um inédito turbofan chinês, o CJ-1000AX, desenvolvido pela estatal AECC tenha surgido tempos depois com a missão de também equipar o C919.
Embora detalhes técnicos do motor não sejam ainda conhecidos, sabe-se que sua concepção é semelhante ao Leap-1C. A cúpula da COMAC negou as acusações ao mesmo tempo em que insinuou que a crescente guerra comercial com os EUA pode fazer com que fornecedores do país não participem do projeto do C919.
Enquanto isso, a COMAC segue em sua jornada para tentar certificar o C919 a tempo de que o jato entre em serviço por volta de 2021 e as alegadas 700 unidades compromissos comecem a ser atendidos. A guerra com Airbus e Boeing está apenas começando.
Veja também: COMAC diz que a produção do C919 começará ainda em 2019
Todos já sabiam que a china vai entrar em áreas estratégicas para fazer frente a Europa e EUA acabando com essa podridão dos países desenvolvidos de não aceitarem que países como china, Índia e Brasil sejam reconhecidos como potência econômica e sim meros países gigantes apenas no território, afinal de grandes gigantes econômicos restam apenas a unificação das empresas para se manter vivas no mercado pois os chineses não vão perder em nenhuma área que entrar para concorrer com os ocidentais.
China é especialista em copiar, roubar tecnologias dos outros e é rei de estragar mercado internacional, não respeitam a ninguém. Como China é um país comunista, o povo não tem direito de reclamar por nada, as mãos de obras ainda é muito barato com relação dos países ocidente, por isso eles conseguem baratear os custos das produções e dominar o mercado no mundo. Isso se chama deslealdade comércio mundial. E olha o que eles estão fazendo lá no mar do Sul da China ! Estão dominando todo aquele área não respeitando a soberania de ninguém e também área livre de Navegantes internacional. Simplesmente dizerem que aquela aérea pertence deles, e ninguém mais pode entrar aquela área sem permissão deles