A antiga promessa de estabelecer um voo entre Doha e o Rio de Janeiro se concretizará nas próximas semanas, mas não como se imaginava. Graças ao título da Copa Libertadores, vencido pelo time do Flamengo no final de novembro, a Qatar Airways anunciou nesta segunda-feira (2) que realizará voos charters entre as duas cidades a fim de levar torcedores para conferir o Mundial de Clubes da Fifa, que ocorrerá na capital do país entre os dias 11 e 21 de dezembro.
A companhia aérea do Oriente Médio, no entanto, não forneceu detalhes sobre frequência e aeronaves que serão utilizadas na rota – em pesquisa na ANAC, Airway não encontrou nenhum voo aprovado ainda. Pela distância que separa as duas cidades é esperado que seja um dos seus jatos de longo alcance como o Boeing 777-200LR ou o A350-900, por exemplo.
“Estamos ansiosos para receber visitantes de todo o mundo no Catar este mês para apreciar o futebol de classe mundial, os melhores talentos musicais da região e muito mais”, afirmou o CEO da Qatar, Sua Excelência Sr. Akbar Al Baker. A companhia aérea também oferecerá voos diretos entre Doha e Monterrey, sede do time do mesmo nome, e que estreará no sábado, 14 de dezembro. Já o clube carioca, que só entra na competição na semifinal, disputará sua primeira partida no dia 17, uma terça-feira.
À espera do voo regular
A operação extraordinária da Qatar no Galeão é simbólica pelo fato de a companhia aérea ter chegado a anunciar em 2017 que voaria na rota quatro vezes por semana. O serviço começaria em 28 de janeiro de 2018 com aeronaves A350-900 que seguiriam para Santiago do Chile, porém, a empresa adiou a estreia semanas antes justificando a medida por indisponibilidade de aeronaves. Na época, a suspensão seria temporária, devendo ser confirmada para uma data futura, o que acabou não ocorrendo.
Atualmente, a única cidade brasileira a ter um voo direto para Doha é São Paulo, com a própria Qatar e com frequência diária. Semanas atrás, a LATAM manifestou interesse em lançar um voo nessa mesma rota, surpreendendo o mercado afinal a companhia aérea do Oriente Médio é sua sócia e inclusive opera parte de seus jatos A350 por meio de leasing e mantendo a pintura da empresa sul-americana.
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