Entre as pouco mais de 20 bases aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB) uma é atualmente a mais afortunada, Anápolis, em Goiás.
Conhecida pela sigla BAAN, a base foi inaugurada há quase 50 anos, em 23 de agosto de 1972, e já naquela época se diferenciava de outros aérodromos da FAB. Isso porque ela foi a primeira a ser concebida para operar uma aeronave específica, no caso os então novos caças Dassault Mirage IIIE/D, que receberam a designação F-103.
Os jatos supersônicos foram encomendados para compor a principal ala de defesa aérea do Brasil (1ª ALADA), mais tarde rebatizada como 1º GDA, e mantê-los em Anápolis fazia sentido já que a base aérea fica a cerca de 127 km de Brasília, a capital federal.
Desde então, a BAAN tem o privilégio de contar com algumas aeronaves raras no Brasil como ocorreu em 2006 quando a FAB adquiriu 12 caças Mirage 2000 de segunda mão para substituir os velhos F-103.
Nessa época, Anápolis também passou a abrigar o esquadrão responsável por operar os jatos E-99 e R-99, versões de alerta aéreo antecipado e sensoriamento remotor do Embraer ERJ-145.
Visita do “futuro hóspede”
Em 2019, a base aérea voltou a ser destaque ao ser escolhida como sede do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT) – Esquadrão Zeus, parte da Ala 2 da FAB.
O esquadrão é o responsável por operar os novíssimos jatos multimissão KC-390, desenvolvido pela Embraer para substituir os famosos C-130 Hercules. Hoje quatro desses aviões estão sediados na base goiana e outras unidades deverão se juntar a eles nos próximos anos.
Mais veloz e capaz que o turboélice quadrimotor, o Millennium, como também é chamado, já participa de várias missões importantes da Força Aérea, como no transporte de suprimentos médicos na pandemia, suporte às atividades da FAB fora do país e até missões humanitárias no Líbano e no Haiti.
Mas Anápolis ainda está prestes a receber a sua maior estrela, o caça Saab Gripen E/F, aeronave de combate mais moderna da América do Sul.
O jato supersônico, designado F-39E, será operado pelo esquadrão Jaguar, como é chamado o 1º GDA, e que hoje utiliza provisoriamente caças F-5M modernizados em sua tarefa de defesa aérea.
Os primeiros quatro Gripens produzidos em série estão sendo finalizados na Suécia e serão embarcados para o Brasil entre o final deste ano e o começo de 2022. Mas nesta quarta-feira, 20, o F-39 FAB 4100, aeronave que está realizando todo o processo de testes no país, fez uma visita à sua futura base.
O caça que exibe a bandeira brasileira no estabilizador vertical pousou em Anápolis, onde permanecerá até a sexta-feira, 22, a fim de participar das comemorações do Dia do Aviador, em Brasília. Uma antevisão de como será a base aérea dentro de alguns anos.
Parabéns a nossa Aeronáutica por seus relevantes serviços prestados ao Brasil
Gostaria de saber quantas aeronaves de ataque o Brasil possui
Hamm…por isso q hoje aqui em.brasilia tavam passando vários aviões desses rápidos. Um maior no meio..E três caças na escokta
PARABÉNS!! A FORÇA AEREA BRASILEIRA. PROFISSÃO!!!! Nota 1000. SOU MILITAR GRAÇAS A DEUS.PMDF, EX BGP 1990