O longo processo de substituição dos caças da Força Aérea Brasileira parece ter chegado ao seu momento mais importante. Segundo comentários do meio, o Ministério da Defesa deve anunciar esta semana o modelo vencedor da concorrência FX-2.
Concorrem, como é de conhecimento geral, o Dassault Rafale, o Boeing F/A-18E e o Saab Gripen NG. No entanto, poucos especialistas duvidam que o avião francês não sairá vencedor na disputa. A questão, claro, não é apenas técnica e, sim, estratégica, envolvendo a transferência de tecnologia para a indústria nacional.
Assim mesmo, Boeing e Saab não entregaram os pontos. A primeira terá o reforço de um adido militar do presidente Obama, que desembarca no país esta semana para fazer lobby a favor do modelo americano. Já a Saab aposta no menor preço do seu aparelho, que seria o único capaz de se enquadrar no orçamento da FAB. O Gripen custaria algo em torno de R$ 132 milhões a unidade, enquanto o Super Hornet custaria R$ 188 milhões e o Rafale, R$ 263 milhões.
O governo deverá encomendar 36 unidades do novo caça, que será montado no Brasil para que no futuro a frota possa ser ampliada sem grandes complicações. A FAB entregará nesta semana o relatório final sobre a concorrência ao Ministro da Defesa, Nelson Jobim, que decidirá junto do presidente Lula qual o fabricante entregará os aparelhos a partir de 2014.
Se não fossem tão caros, a gente poderia comprar uns 60 de cada um. Então tudo estaria resolvido, exceto a logística. As vezes gosto de pensar na idéia que parece estar completamente descartada. Já pensou?