Richard Branson investe em jato supersônico comercial

Dono do grupo Virgin planeja criar empresa aérea com aviões supersônicos e preços módicos
Segundo estimativas, o Boom poderá transportar 40 passageiros a mais de 2.700 km/h (Boom Technology)
Segundo estimativas, o Boom poderá transportar 40 passageiros a mais de 2.700 km/h (Boom Technology)
Segundo estimativas, o Boom poderá transportar 40 passageiros a mais de 2.700 km/h (Boom Technology)
Segundo estimativas, o Boom poderá transportar 40 passageiros a mais de 2.700 km/h (Boom Technology)

O excêntrico empresário Sir Richard Branson, dono grupo Virgin, quer trazer de volta as viagens comerciais supersônicas e, diferentemente do Concorde, a preços “módicos”. O diretor do conglomerado britânico anunciou recentemente que está ajudando a construir uma nova geração de aviões de passageiros que podem voar mais rápido que a velocidade do som.

E isso pode acontecer mais rápido do que pensamos. Branson assinou uma carta de “intenção de compra” de 10 unidades do jato “Boom”, que está sendo desenvolvido pela empresa startup norte-americana Boom Technology.

Segundo o jornal inglês The Guardian, o contrato é avaliado em US$ 2 bilhões. Já de acordo com o fabricante, o primeiro protótipo da aeronave deve ser finalizado no final do próximo ano – ainda não há uma data definida para o primeiro voo.

“Isso não é ficção científica. Realmente estamos fazendo isso. Vai ser possível voar de Londres a Nova York em três horas e meia por US$ 5 mil (cerca de R$ 18 mil), que é basicamente o mesmo custo de voar em uma avião normal na classe executiva”, contou Blake School, fundador da Boom e atual executivo da Amazon, que também participa do projeto liderado pela Virgin.

Nos tempos do Concorde, entre 1973 até 2003, essa mesma viagem podia custar mais de R$ 70 mil. As únicas empresas que voaram com o Concorde foram a Air France e a British Airways.

Comparado ao Concorde, que podia transportar até 120 passageiros, o Boom será bem menor. O projeto prevê capacidade para cerca de 40 passageiros. Já a velocidade máxima é sugerida em mach 2,2, o equivalente a 2.715km/h.

Concepção artística do Boom no aeroporto de Heathrow, em Londres (Boom Technology)
Concepção artística do Boom no aeroporto de Heathrow, em Londres (Boom Technology)

Essa não é a primeira vez que Richard Branson tem intenções “supersônicas”. Em 2003, o empresário britânico tentou comprar sete modelos Concorde da British Airways, que haviam sido desativados. O plano, porém, foi cancelado: a Airbus, que era responsável pela assistência da aeronave, havia desistido de manter a cara manutenção do aparelho.

O grupo Virgin é ramificado em diversas atividades, como estúdios de música, equipe de Fórmula 1 e companhias aéreas. Futuramente, o conglomerado também trabalha para levar turistas ao espaço com a primeira empresa desse gênero no mundo, a Virgin Galactic.

Veja mais: Primeiro voo do Concorde completa 40 anos

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  1. Uma excelente alternativa para quem tem pressa de atravessar o oceano. Agora resta saber se a aeronave será certificada, uma vez que, voos supersônicos sobre os continentes é proibido em razão do estrondo sônico.

  2. Isso é fácil resolver, basta a aeronave romper a barreira longe de áreas habitadas. Mas sinceramente, e embora eu torça para que o projeto vá adiante, eu não acredito que tão já teremos esta opção (vôos comerciais supersônicos) de volta.

  3. Que bom que ainda hoje existem pessoas como Richard Branson, visionárias, de atitude! O mundo anda muito parado, as unicas coisas que avançam são badulaques virtuais. Adoro ver investimentos no mundo real!

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