A Lilum Aerospace anunciou sua falência em 21 de fevereiro após não conseguiu garantir um novo financiamento de um consórcio de investidores, que prometia levantar cerca de 200 milhões de euros para o projeto do eVTOL Lilium Jet.
A empresa havia assumido o espólio da Lilium GmbH e da Lilium eAircradt GmbH, startups que haviam pedido insolvência em outubro do ano passado.
Em 24 de dezembro, pouco antes de vencer o prazo para encontrar um investidor, um consórcio de investidores chamado Mobile Uplift Corporation (MUC) anunciou interesse em salvar a startup alemã.
Siga o AIRWAY nas redes: WhatsApp | Telegram | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
“Embora as conversas sobre soluções alternativas ainda estejam em andamento, a chance de reestruturação agora é altamente improvável e, portanto, as operações serão interrompidas”, disse a Lilium em 21 de fevereiro. “Dada a situação, isso é profundamente lamentável para todos os funcionários e a Lilium Aerospace os agradece por sua resiliência e dedicação.”
Entende-se que muitos funcionários que foram demitidos em dezembro continuam sem receber seus salários atrasados. Parte deles chegou a ser chamada para voltar ao trabalho, no entanto.
US$ 1 bilhão prometidos pela Azul Linhas Aéreas
Em agosto de 2021, a Azul Linhas Aéreas se tornou a primeira companhia aérea do país a anunciar o investimento em uma rede de “carros voadores”.
A ideia era investir nada menos que US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) para ter 220 Lilium Jets no futuro.
O CEO da Azul, John Rodgerson, se mostrou otimista quanto ao futuro: “Assim como fizemos no mercado doméstico brasileiro nos últimos 13 anos, estamos ansiosos para novamente, agora com a Lilium Jet, trabalhar para criar um mercado totalmente novo nos próximos anos”, disse ele na época.
A previsão era que o Lilium Jet entrasse em serviço neste ano. A aeronave possui uma configuração atípica, com 36 pequenos ‘fans’ carenados sobre asas e canards que se movimentam na vertical e horizontal para decolagem, pouso e voo em cruzeiro.
Iniciativas de aviação elétrica sucumbem
Após vários anos com inúmeros projetos de aeronaves elétricas surgindo no mundo, nos últimos meses três iniciativas bastante avançadas apresentaram dificuldades de se manter em operação.
Além da Lilium, outra startup alemã de eVTOL, a Volocopter, pediu insolvência e está tentando buscar investimento para não fechar.
Dias atrás, a Eviation, companhia dos EUA dirigida por um brasileiro e que projeta o Alice, uma aeronave elétrica para nove passageiros, confirmou a demissão da maior parte dos funcionários enquanto repensa sua estratégia.
Enquanto isso, a Embraer segue avançando com sua subsidiária Eve Air Mobility, dando passos cuidadosos para chegar ao mercado nos próximos anos.
Comparativamente, as concorrentes gastaram mais de USD 2bi para ter um protótipo. Já a EVE gastou bem menos que USD 1bi e isso contando o software de gerenciamento aéreo e a fábrica em Taubaté. Isso reflete no preço de venda do EVTOL. Mas o ponto chave é a bateria, nosso fornecedor é Brasileira, será que ela descobriu algo que só ela sabe? Tomara.
A Embraer além da experiência,da sorte kkk,mas o trabalho continua , ainda não vimos o protótipo decolar…. vamos aguardar
E uma pena! Imagino quanta dedicação envolvida por pessoas neste projeto. Que eles possam ser alocados o quanto antes em outros projetos. Quanto a EVE, sem dúvidas, abre o caminho para sair na frente. Antes de tudo, procurar aprender com o erros dos demais.
Primeiro vamos corrigir o nome, pois nenhum deles se parece com um carro para se chamar de carro voador. o EVE da Embraer está mais para um helicóptero com asas e hélices de drone. Dito isso, não há de muito inovador no que a Embraer fez, já a Lilium embora tenha falido ela foi ousada em tentar inovar na tecnologia, já a Embraer criou uma variação de um helicóptero.