O caça de 5ª geração F-35 Lightining II ganhou seu 20º cliente na quinta-feira após a Romênia assinar uma Carta de Oferta e Aceitação (LOA) por 32 aeronaves da Lockheed Martin.
O acordo já era esperado há semanas após o governo dos EUA aprovar a aquisição dos jatos furtivos. A Romênia deverá desembolsar cerca de US$ 7,2 bilhões pelos F-35, motores, peças de reposição e serviços.
“Estamos felizes em dar as boas-vindas à Romênia no projeto F-35”, disse o Tenente-General Mike Schmidt, diretor e executivo do programa do F-35 Joint Program Office.
“A integração da aeronave F-35 Lightning II na Força Aérea Romena fortalecerá significativamente as capacidades de dissuasão da OTAN, fornecendo vantagens estratégicas, operacionais e táticas inigualáveis.”
De antigos MiG-21 para os F-35
A Força Aérea da Romênia operou por décadas aeronaves de origem soviética, dos tempos que o país do leste europeu vivia sob o guarda-chuva comunistsa.
A nação, no entanto, se juntou à OTAN em 2004 e desde então tem buscado mudar sua frota de aeronaves para exemplares ocidentais.
Até pouco tempo atrás, no entanto, a defesa aérea dependia de caças MiG-21R. Em busca de uma solução rápida, a Romênia adquiriu jatos F-16 de segunda mão, incluindo aviões de Portugal e Noruega.
Atualmente há 26 caças F-16A/B em serviço além de um lote de 23 aviões a serem repassados pela Noruega. Destes, 17 foram enviados por Portugal e o restante pelos noruegueses.
Além disso, a Romênia hospeda um centro europeu de treinamento de pilotos do F-16, que tem dado suporte à Ucrânia.
Os F-35A, entretanto, só deverão chegar à Romênia a partir de 2031 e conviverão com os F-16 por algum tempo.