A Royal Air Maroc, companhia aérea de bandeira do Marrocos, solicitou propostas aos fabricantes de aeronaves para expandir sua frota.
A afirmação foi feita pelo CEO da empresa, Abdelhamid Addou, na semana passada. Segundo ele, a licitação foi aberta em 15 de abril, mas sem revelar quais fabricantes foram avisadas.
A Boeing surge como empresa favorita a fornecer aeronaves já que a frota da Royal Air Maroc é composta atualmente de jatos 787 e 737, incluindo dois 737 MAX 8. Além deles, há seis turboélices ATR 72 e quatro jatos Embraer E190.
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A despeito disso, não será surpresa se a Airbus disputvencer ou dominar o pedido, que envolveria aeronaves de 100 a 300 assentos, aproximadamente.
Em outubro, Addou comentou que o plano é quadruplicar a frota, passando de 52 para 200 aeronaves.
Um dos motivos para isso é a realização da Copa do Mundo Fifa de 2030, que será sediada pelo Marrocos em conjunto com Portugal e Espanha.
São esperados 30 milhões de turistas por ano no país africano dentro de seis anos.
Chance para a Embraer?
A busca por novas aeronaves pode ser uma boa notícia para a Embraer. A fabricante brasileira já é conhecida da Royal Air Maroc e poderia introduzir a família E2, que oferece maior alcance e capacidade além de um custo operacional mais baixo.
Os E195-E2, por exemplo, poderiam atender destinos no continente africano e sul da Europa, além de ilhas turísticas no Atlântico.
Com as carteiras de pedidos lotadas e as dificuldades pelas quais passa a Boeing para produzir suas aeronaves, a linha de montagem menos sobrecarregada poderia ser um atrativo oferecido pela Embraer.
O CEO da Royal Air Maroc, no entanto, não forneceu nenhum prazo para decisão de compra de novos aviões.