A Rússia teria conseguido destruir um número significativo de caças Sukhoi Su-27 da Força Aérea da Ucrânia nesta segunda-feira, 1º, e que estavam estacionados na Base Aérea de Mirgorod, a 160 km da fronteira entre os dois países.
O governo russo alega que destruiu cinco aeronaves no solo além de avariar outras duas. Oficiais ucranianos admitiram o ataque, mas minimizaram os danos. Não houve como checar o real número de aviões destruídos.
O que se sabe é que um drone de reconhecimento russo Orlan-10 permaneceu voando na região por horas enquanto guiava mísseis balísticos Iskander até o alvo. Vídeos mostrando o ataque foram divulgados nas redes sociais pela Rússia.
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A Base Aérea de Mirgorod é a sede da 831ª Brigada de Aviação Tática e já havia sido atingida em outras ocasiões.
A presença das caças Su-27 a céu aberto na base aérea indignada de blogueiros ucranianos que cobrem o conflito. “Havia informações sobre a presença de um [drone] russo no ar, e com antecedência”, disse Serhii Sternenko, que participa do esforço para fabricação de drones na Ucrânia.
Caças F-16 como próximos alvos?
A fragilidade da defesa aérea da Ucrania e o aparente descaso com os poucos caças Flanker que restaram tornam a estreia em combate dos F-16 mais preocupante.
Considerados capazes de virar o jogo nas batalhas aéreas, o caças da Lockheed Martin serão certamente prioridade nos ataques lançados pela Rússia.
Mas são tão vulneráveis a ataques quando estão no solo como os Su-27, por isso há críticas quanto à capacidade da Força Aérea da Ucrânia de proteger os jatos, que possuem tecnologia mais avançada e maior capacidade de combate.
Os primeiros F-16 serão entregues por países europeus à Ucrânia durante as próximas semanas, mas a data e o número de aviões são mantidos em sigilo.
Diante da vulnerabilidade do espaço aéreo ucraniano, essas aeronaves poderão permanecer fora do país inicialmente, afirmou um alto militar.