Embora tenha o caça sino-paquistanês JF-17 como virtual favorito, a compra de 12 aeronaves de combate pela Força Aérea da Argentina (FAA) ganhou novos contornos, segundo fontes do site Zona Militar.
A United Aircraft Corporation (UAC), empresa responsável pela Mapo-MiG, teria melhorado sua oferta dos jatos supersônicos MiG-35 a fim de vencer a concorrência.
De acordo com o Zona Militar, a Rússia assumiria o compromisso de construir uma unidade de manutenção e um centro de treinamento na Argentina sem custos extras.
A inclusão desses itens na proposta teria sido solicitada pela FAA e revela uma preocupação comum com equipamentos bélicos originários da Rússia, que costumeiramente apresentam problemas como baixa disponibilidade e falta de peças de reposição.
Versão melhorada do MiG-29
Equipado com dois motores RD-33MK e aviônicos mais modernos incluindo um radar AESA, tecnicamente o MiG-35 é o candidato mais forte da concorrência argentina.
Segundo a UAC, a aeronave de combate é uma versão aprimorada do MiG-29, com menor assinatura de radar, capacidade de transporte de armamentos ampliada e custo de hora de voo bem menor que seu antecessor.
Apesar disso, o jato não possui clientes no exterior ainda. Embora a proposta russa não seja pública, estima-se que o MiG-35 custaria mais que os US$ 664 milhões disponibilizados pelo governo da Argentina para a aquisição de 12 aeronaves.
A Força Aérea do país vizinho está sem um caça genuíno desde 2015, quando aposentou os últimos Mirage III. Desde então, o governo tenta adquirir aeronaves no exterior, mas esbarrou em restrições orçamentárias e também no boicote do Reino Unido ao fornecimento do jato sul-coreano FA-50, que utiliza assentos ejetáveis britânicos.
Mas vender seja qual for o produto para a Argentina ? Só quer levar calote
Uma grande fria comprar jatos russos, veja o que a FAB passa para manter os Mi Sabre…