Autoridades do Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediram ao governo dos EUA a reabertura do espaço aéreo e a permissão de operar voos entre os dois países, em mais um passo de aproximação entre Moscou e Washington.
O governo Putin disse que as conversações estão no caminho “de superar inúmeras irritações herdadas de administrações anteriores”, em uma referência à gestão anterior, do democrata Joe Biden, que impôs sanções à Rússia após a invasão militar à Ucrânia há três anos.
A hipótese de afrouxamento das sanções beneficiaria as empresas aéreas dos EUA com operações entre a Costa Leste e Japão, Coréia do Sul, Taiwan, Índia e China.
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O fechamento do espaço aéreo russo foi a resposta do país às sanções aplicadas pelos Estados Unidos, União Europeia e outras nações. Desde então, empresas aéreas dos EUA fazem desvios para evitar o espaço aéreo russo ou então cancelaram os serviços para Ásia.
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Tráfego aéreo importante
Para a Rússia seria o retorno de um mercado importante para a Aeroflot. Antes das sanções, o tráfego aéreo entre os dois países era de 600 mil passageiros por ano e a Aeroflot voava para Los Angeles, Miami, Nova York e Washington.
Caso haja relaxamento das sanções representará mais uma reviravolta nas relações entre Estados Unidos e Rússia desde que Donald Trump assumiu seu segundo mandato como presidente.
Ele vem pressionando a Ucrânia a aceitar seus termos de negociação pelo fim da guerra, favoráveis a Putin.
A nova postura atingiu o clímax nos últimos dias, quando os EUA votaram junto com a Rússia contra uma resolução da ONU sobre a integridade territorial da Ucrânia e Trump e seu vice, J.D. Vance, humilharam o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky no Salão Oval da Casa Branca, gerando indignação nas nações democráticas.