A Yakovlev, uma das fabricantes estatais russas de aeronaves, estaria debruçada no projeto de um caça de 5ª geração capaz de decolar e pousar na vertical (VTOL em inglês), afirmou o TopWar.ru.
O site russo não traz mais detalhes sobre a proposta como, por exemplo, se será usado a bordo de porta-aviões, nem qual o estágio dos estudos.
A Marinha da Rússia não tem um jato com características V/STOL desde 1991 quando o Yakovlev Yak-38 foi retirado de serviço e substituído por versões navais do Mig-29 e do Su-27.
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O mais avançado avião de decolagem e pouso vertical russo foi o Yak-141, aeronave que também se tornou a primeira no mundo a voar acima da velocidade do som.
Com o colapso da União Soviética, a Yakovlev chegou a fechar uma parceria com a Lockheed para levar o projeto à frente, mas embora quatro Yak-141 tenham sido construídos e vários voos realizados, o programa sucumbiu por falta de recursos.
Um dos protótipos do “Freestyle”, como era chamado pelo OTAN, chegou a participar do Farnborough Airshow em 1992, demonstrando sua configuração então inédita, com dois motores de elevação vertical dianteiros e um turbofan com pós-combustor traseiro vetorável.
Um arranjo semelhante acabou sendo adotado mais tarde no norte-americano F-35B Lightning II, da Lockheed Martin, mas que substitui os dois turbojatos por um fan alimentado por energia do motor principal.
Demonstrador seguido de caça operacional e avião VTOL supersônico
A experiência da Yakovlev com aeronaves embarcadas de decolagem e pouso curto ou vertical teve início com o demonstrador Yak-36 em 1963, mas foi o Yak-38 que se tornou o primeiro caça V/STOL operacional russo.
O jato subsônico utilizava um conceito semelhante ao britânico Hawker Siddeley Harrier, com dois bocais pivotantes na cauda, porém, complementava o empuxo vertical necessário com dois pequenos motores dianteiros.
Para elevação vertical, o Yak-38 abria uma porta na parte superior e inferior da fuselagem dianteira para que o fluxo de ar e do jato pudesse passar.
O Yak-141 seguia uma configuração similar não fosse pela substituição do motor com dois pequenos bocais pivotantes por uma seção com pós-combustor que girava entre as posições horizontal e vertical.
Em testes nos anos 80, o Yak-141 atingiu a velocidade supersônica de Mach 1.7 e parecia ser uma solução adequada para os porta-aviões da classe Kiev da Marinha da Rússia.
Atualmente com recursos limitados e tendo que empregá-los na guerra contra a Ucrânia, parece pouco provável que a Rostec consiga tirar o projeto do papel, no entanto.
Não, não e como o F-35 de decolagem vertical, o “YAK” usava 2 pequenos Turbo jatos na Dianteira (O tornando um avião trimotor onde 2 somente são usados em breves momentos) e o F-35 usa um “FAN” mecanicamente acionado pelo Motor Unico,
a confirmação do Russo e semelhante em Conceito ao Protótipo do MIRAGE III de decolagem vertical do início (BALZAC V), abandonado devido a alta complexidade da manutenção (Todo tipo de aeronave de decolagem vertical e Complicada)
Oi xará, tem toda razão, escrevi ‘groselha’. Editei a matéria e obrigado pela explicação!