A Rússia recusa-se a vender o caça embarcado Sukhoi Su-33
Flanker a China com receio que Pequin possa produzir versões
produzidas localmente e não autorizadas e exportá-las para outras
nações, publicou um jornal russo.
O jornal Moskovsky Komsomolets disse que a China e a Rússia
tentaram negociar 50 caças Su-33 para serem empregados no futuro
porta-aviões chinês desde 2006, mas o acordo chegou ao fracasso
recentemente.
Fontes próximas ao ministro da defesa
russo confirmaram que a recusa foi decidida com receio que a China
produzisse uma versão “copiada” do Su-27K em violação a propriedade
intelectual inscrita no acordo.
Em 1995 a China pagou direitos de produção da ordem de 2.5 bilhões
de dólares pela produção de 200 Su-27SK denominado localmente como
J-11A pela Shenyang Aircraft Corp.
As clausulas do acordo previam que aeronave seria equipado com aviônica, radares e motores de fabricação russa. Em 2006 a Rússia cancelou o acordo depois de descobrir que a aviônica de fabricação chinesa seria instalada na versão J-11B. A decisão foi tomada depois que 95, dos caças já haviam sido fabricados por Pequin.
Desta vez a Rússia recusou-se a vender 14 caças Su-33 ao país
oriental dizendo que ao menos 24 unidades deveriam ser entregues, o
que seria o mínimo para cobrir os custos de produção. O impasse é
que a China precisa desesperadamente equipar com caças da classe do
Su-33 o seu futuro porta-aviões de 48.000 toneladas que será
construído até 2011.
Pequin também anunciou recentemente que vai construir outro navio
aeródromo até 2020.