Sistema que aumenta a capacidade de sobrevivência de helicópteros em cenários de combate, o IDAS (do inglês “Conjunto Integrado de Auxílio à Defesa”) empregado por aeronaves de asas rotativas das forças armadas brasileiras contarão com os cuidados da Saab.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (22), a empresa de defesa da Suécia confirmou que é a nova mantenedora dos sistemas IDAS presentes nos helicópteros militares fabricados no Brasil pela Helibras, subsidiária integral da Airbus Helicopters. A companhia da Escandinávia diz que o acordo “gerou um novo negócio para a Saab” no país.
O IDAS é um sistema de autoproteção de guerra eletrônica que reúne sensores capazes de alertar os pilotos de uma aeronave sobre ameaças e acionar, de maneira automática, contramedidas defensivas como os lançadores de chaff e flare – que despistam mísseis guiados por radar ou calor. O equipamento, fornecido pela própria Saab, é instalado por equipes da Helibras em helicópteros do Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira (FAB).
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Com a formalização do acordo, que também envolveu a Airbus Helicopters, os IDAS passarão por manutenção e reparos no novo laboratório de sensores e serviços na unidade da Saab em São Bernardo do Campo (SP), construído inicialmente para prestar manutenção aos radares EASA e sistemas de guerra eletrônica dos caças F-39E Gripen da FAB. Essa mesma instalação da empresa sueca no Grande ABC também produz aeroestruturas do Gripen.
“O contrato de manutenção consolida nosso compromisso em preservar competências e talentos de alto nível no Brasil. Além da manutenção dos radares das aeronaves que fabricamos, nosso laboratório tem capacidade total para outros projetos, apoiando operadores de sistemas de radar e guerra eletrônica da Saab no Brasil e na América Latina”, disse Gustavo Alves, gerente de operações da unidade de Sensores e Serviços da Saab no Brasil.
“A companhia da Escandinávia diz que o acordo “gerou um novo negócio para a Saab” no país.”
É só dinheiro que sai daqui pra lá, na hora de compra o Kc 390, aí eles preferem o Hércules, e dar dinheiro aos americanos.