O segundo jato Airbus A330-200 da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou na segunda-feira (15) no Aeroporto Internacional de Dublin, na Irlanda, onde receberá a pintura militar do padrão KC-30. O trabalho será executado pela International Aerospace Coatings, que tem instalações no terminal irlandês.
Proveniente do aeroporto de Perpignan, na França, onde passou por manutenção, a aeronave pousou em Dublin ostentando a pintura de seu operador anterior, a companhia aérea colombiana Avianca. Entre 2017 e 2019, esse mesmo avião serviu no mercado brasileiro nas cores da extinta Avianca Brasil, com o registro PP-OCK.
Seguindo o exemplo do primeiro A330 incorporado à frota da Aeronáutica em julho, o segundo modelo adquirido pela FAB será pintado em tom cinza e receberá as insígnias da força aérea e a matrícula FAB 2902 – o modelo já recebido é o FAB 2901.
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— Andy Monks 🛫🛬 (@AndythePandy_) August 15, 2022
A compra dos dois A330 foi anunciada pela FAB em abril deste ano, após um processo de licitação que teve somente a participação da Azul S.A., holding que controla a companhia Azul Linhas Aéreas. Os aviões, ambos fabricados pela Airbus em 2014, foram negociados por US$ 80,5 milhões.
Posteriormente, as aeronaves serão convertidos para o padrão militar MRTT (Multi-Role Tanker Transport/Avião-tanque Multifuncional de Transporte) da Airbus, que prepara a aeronave para missões de transporte militar e operações de reabastecimento aéreo. O processo de modificação é realizado na unidade da fabricante em Getafe, na Espanha.
A transformação para o padrão MRTT ainda deverá ser contratada junto à Airbus por valores ainda não conhecidos. A FAB espera contar com os dois KC-30 plenamente equipados e operacionais até 2024. Os jatos serão operados pelo Esquadrão Corsário, que fica na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ).
Esquadrão Corsário e não o Gordo!
Tem razão, Cavalli. Texto corrigido, obrigado!
Ricardo, aproveitando o retorno e solicito uma matéria sobre a demora na entrega para a FAB das outras 02 aeronaves Gripem já entregues na Suécia; mas sem o translado para o Brasil até o momento. Além das outras 04 unidades prometidas para serem entregues ainda este ano à FAB. Quais as dificuldades encontradas para a entrega? Espaço, orçamento, certificação, ou tudo?