Sem jatos Embraer, regional dos EUA deixará de voar para a American Airlines em abril

Air Winsconsin, que possui frota do modelo CRJ-200, de 50 lugares, anunciou mudança estratégia, voltada a voos subsidiados pelo governo e charter
A parceria com a American Airlines acabará em abril
A parceria com a American Airlines acabará em abril (AW)

Uma ds mais tradicionais companhias aéreas regionais dos EUA, a Air Wisconsin anunciou o fim da parceria com a American Airlines a partir de abril.

A empresa sediada em Appleton decidiu mudar sua estratégia operacional e focar no Programa Essential Air Service (“EAS”), de voos regionais subsidiados pelo governo, e também na oferta de serviços charter.

Com uma frota de 60 jatos CRJ-200, de 50 assentos, a Air Wisconsin nunca operou a aeronave regional mais popular dos EUA, o Embraer E175, de 76 lugares.

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Fundada há 60 anos, a Air Wisconsin foi uma primeiras operadoras regionais da United Express, voando a partir de 1985 do hub de Chicago O’Hare.

Posteriormente, a empresa prestou serviços para outros grupos mas entre 2018 e 2023 foi parceira exclusiva da United até fechar um acordo com a American Eagle.

É esse acordo de compra de capacidade que terminará em abril, retirando seus cerca de 30 jatos CRJ-200 da rede da American Airlines.

A Air Winconsin tem 60 jatos CRJ-200, que tem perdido espaço no mercado regional dos EUA (AQ)

“Essa mudança estratégica ressalta nossa adaptabilidade e comprometimento em fornecer soluções de viagens aéreas confiáveis ​​e personalizadas onde elas são mais necessárias”, disse Robert Binns, Presidente e CEO da Air Wisconsin. “À medida que diversificamos para EAS e expandimos nossas operações de fretamento, continuamos comprometidos em fornecer serviços seguros, eficientes e de qualidade para todas as comunidades e clientes que atendemos.”

A mudança ocorre em meio às dificuldades que várias empresas aéreas regionais passam desde a pandemia do Covid-19, quando muitos tripulantes se aposentaram e faltou mão de obra no mercado.

Algumas companhias aéreas acabaram propondo salários mais altos para atrair pilotos e os custos subiram, complicando as finanças de várias delas.

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