Se a vontade do governo Bolsonaro de que o mercado de aviação no Brasil ganhe novos competidores ainda não se concretizou ao menos os voos de companhias aéreas de países vizinhos só cresceu em 2019. Uma delas foi justamente a Sky Airline, que acaba de inaugurar seu quarto destino no país, a cidade de Salvador.
A low-cost chilena, que havia estreado em novembro do ano passado com voos para Florianópolis e Rio de Janeiro, passou a voar para São Paulo (Guarulhos) em dezembro. Desde esta sexta-feira, Sky pousa três vezes por semana no Aeroporto Internacional de Salvador – Deputado Luís Eduardo Magalhães. Operada por jatos Airbus A320neo, a frequência, no entanto, é sazonal e está programada para se encerrar no dia 1º de março de 2020.
“Salvador é um dos destinos preferidos dos chilenos e ser capaz de fornecer aos passageiros a possibilidade de voar diretamente entre Santiago e Salvador significa um grande avanço para nossa operação. Estamos muitos felizes!”, comemorou a diretora comercial da SKY Airline, Carmen Gloria Serrat.
Fundada em 2001 por empresários chilenos, a Sky passou por um período incerto até decidir investir no modelo low-cost. Atualmente, a companhia aérea está renovando sua frota com jatos da Airbus e acaba de encomendar 10 unidades do A321XLR, versão de longo alcance da aeronave europeia e que serão usados em rotas para os Estados Unidos, entre outros destinos.
Rival também estreia
Curiosamente, na sexta-feira (27), a rival chilena da Sky, a JetSmart, também passou a voar entre Santiago do Chile e Salvador quatro vezes por semana. A companhia, parte do grupo Indigo Partners, também ligará a capital chilena a São Paulo e Foz do Iguaçu em janeiro.
Maior mercado de aviação do continente sul-americano, o Brasil tem sido priorizado por muitas companhias da região. Na Argentina, além da tradicional Aerolíneas Argentinas, voa para nosso país a Flybondi. Já a ex-Amaszonas, atual Amas Bolívia, vem retomando rotas para o Brasil incluindo voos entre Santa Cruz de La Sierra e o Galeão e Foz do Iguaçu neste mês.
Já a Paranair, do Paraguai, passou a voar entre Assunção e Brasília em voo terceirizado pela LATAM e que utiliza os jatos CRJ-200 com 50 assentos, além de ter voos próprios para Florianópolis e Rio de Janeiro.
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