Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca criarão uma força de defesa unificada

Sistema nórdico de defesa aérea é resposta à ameaça da Rússia e pode reunir cerca de 400 caças na região do Báltico
Caça F/A-18 finlandês e o Gripen sueco (FAS)

Os comandos das forças aéreas da Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca assinaram uma carta de intenção para implantar um sistema unificado de defesa aérea nórdico.

A iniciativa é uma resposta à crescente ameaça da Rússia, que há pouco mais de um ano invadiu a Ucrânia, encerrando um período em que a Europa não vivia situações de guerra desde os anos 1940.

Os generais Juha-Pekka Keränen (Finlândia), Jonas Wikman (Suécia), (Noruega) e Jan Dam (Dinamarca) assinaram a declaração em 16 de março na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha.

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A Dinamarca e a Noruega já fazem parte da OTAN enquanto a Suécia a Finlândia solicitaram sua adesão à aliança militar em 2022 após anos de neutralidade.

A força de defesa nórdica deverá seguir um esquema similiar ao adotado pela OTAN, em que são realizados gerenciamento integrado e planejamento de operações aéras em conjunto.

Os comandantes das quatro forças aéreas nórdicas assinaram o documento em 16 de março (FAF)

Caças F-16, F/A-18, F-35 e Gripen

“Nossa frota combinada pode ser comparada a um grande país europeu”, disse à Reuters o major-general Jan Dam.

De fato, os quatro países possuem cerca de 400 caças, entre eles jatos F-16, F/A-18, F-35 e Gripen, mas não se sabe quantos deles seriam destacados para a operação conjunta.

O anúncio foi celebrado por outro membros da OTAN no Báltico, como a Estônia, que faz fronteira com a Rússia.

“O resultado será uma força mais capaz e flexível, pronta para reagir a mudanças rápidas no ambiente de segurança e capaz de criar desafios e problemas operacionais para o inimigo”, afirmou o coronel Janek Lehiste, chefe do Estado-Maior da Força Aérea da Estônia.

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