Voou nesta quinta-feira (28), em Yeovil, na Inglaterra, o primeiro helicóptero Super Lynx modernizado da Marinha do Brasil. A aeronave é a primeira das oito unidades que receberão os pacotes de atualizações, projetados pela Leonardo Company (antiga Finmeccanica). A entrega dos três primeiros helicópteros renovados está programada para 2018.
O processo é uma grande atualização de meia-idade dos helicópteros navais, adquiridos na década de 1990. Os modelos modernizados para o padrão “Mk21B” são equipados com novos motores, equipamentos de navegação e de missão atualizados e um novo painel (display). O processo, contratado em 2014, é avaliado em US$ 160 milhões (cerca R$ 509 milhões).
Segundo a Leonardo, a nova cabine “glass cockpit” do Super Lynx Mk21B será complementada por um conjunto de equipamentos avançados tais como navegação por satélite, sistema de aterragem por instrumento e equipamento de visão noturna. O pacote de atualização ainda inclui um novo guincho de resgate acionado eletricamente.
Helicóptero anti-submarino
A Marinha do Brasil voa com o Lynx desde 1978, ano em que recebeu o primeiro dos nove helicópteros desse tipo, desenvolvido pelo fabricante britânico Westland. Já entre 1996 e 1998, chegaram aos país o Super Lynx, a segunda geração da aeronave – a encomenda foi de 12 unidades.
O Super Lynx é considerado um dos helicópteros militares mais avançados do mundo, sobretudo para o uso de forças navais, com uma notável capacidade de realizar pousos e decolagens em pequenas embarcações. É também o dono do recorde de velocidade máxima para uma aeronave de asa rotativa: um modelo modificado alcançou 400 km/h em 1986.
Com a marinha brasileira, as principais funções do Super Lynx são operações de reconhecimento, busca e salvamento e guerra anti-submarina.
Fonte: Poder Aéreo
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Caramba! Pensava que esses helicópteros já estivessem aposentados! Participei, como tripulante de C-130, do transporte dessas aeronaves da Inglaterra para o Brasil.
Lembro da aparente preocupação do representante da fábrica ao amarrarmos o aparelho ao assoalho do Hércules.
Só ficou satisfeito depois do trabalho de amarração concluído.
Na certa achava que, como representantes do terceiro mundo, iríamos passar fitas pelos rotores ou outra parte sensível.
Faz é tempo…
Abraços
Ainda durante os governos militares a Marinha tinha um projeto de criar todo o processo de propulsão nuclear para submarinos e o local escolhido era o distrito de Iperó em Sorocaba. Gostaria que o Airway, ainda que nada a ver com aeroplanos, dedicasse algumas publicações sobre que fim levou aquilo.