O A-29 Super Tucano e seu rival AT-6 Wolverine, da Beechcraft, são os finalistas da concorrência OA-X da USAF (Força Aérea dos EUA), que envolve a escolha de um avião de ataque leve para ser usado em missões anti-terrorismo. Os americanos rejeitaram outros modelos adaptados mas também o Textron AirLand Scorpion, único jato participante do programa.
De acordo com o secretário da força aérea, Heather Wilson, “as duas aeronaves de ataque leve são as mais promissoras” na concorrência. Coincidência ou não, ambos são usados pela USAF – o T-6 é um treinador básico enquanto o Embraer é usado, por exemplo, no Afeganistão como parte de um programa de colaboração do governo americano.
Agora tanto o AT-6 quanto o A-29 participarão de uma nova fase de testes na base aérea de Davis-Monthan, no Arizona, entre maio e julho, onde serão avaliados no desempenho em combate. Posteriormente, haverá a terceira e última fase em que serão simuladas várias missões com perfis semelhantes aos que tiveram lugar na Guerra do Vietnã.
O programa OA-X tem como objetivo prover as forças militares dos Estados Unidos de uma plataforma barata e eficiente de ataque que possa ser utilizada em locais distantes ou perigosos. Sobretudo, essa aeronave terá também a incumbência de aliviar a pressão sobre os aviões mais modernos da USAF como o F-35 e que hoje existem em número pequeno.
Apesar da importância do programa, ainda não há garantias que o OA-X será levado à frente já que não existem fundos previstos no orçamento de 2019 quando existe a expectativa de chegarem ao avião escolhido.
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Boa tarde! Ótimo posto!
Gostaria de saber o porquê da Embraer não desenvolver projetos de aviões de grande porte, tais como Airbus A330, A350 ou Boeing 767,777,787? Tecnologia tem e de sobra! Existem projetos futuros!
A resposta é bastante óbvia. É porque o mercado de aviões comerciais de grande porte (widebody) é dominado pela Boeing e pela Airbus. Embraer teria remotas chances de ser bem sucedida neste nicho de mercado, uma vez que é uma empresa infinitamente menor que as duas citadas. Adicionalmente, os custos de desenvolvimento de aviões de grande porte facilmente levariam a Embraer a falência.
Um exemplo do que ocorreria : observar a história do MBT OSÓRIO, e a ENGESA…