Nova versão do Embraer Super Tucano adaptado para operações em países na Europa, sobretudo entre nações membros da OTAN, o A-29N pode receber os primeiros pedidos ainda neste ano.
Citado pelo Flight Global, o presidente-executivo da Embraer Defesa & Segurança, Bosco da Costa Junior, disse “esperamos ter o cliente lançador (do A-29N) este ano”. Entre os possíveis interessados no Super Tucano na Europa, Bosco indicou a Holanda e Portugal, ambos membros da OTAN, além da Áustria.
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“Estamos procurando o uso do A-29 na comunidade da OTAN como treinador defensivo, treinador JTAC (controlador de ataque de terminal conjunto) e (para) reconhecimento. Essas são as demandas que estamos ouvindo neste mercado”, disse o chefe da divisão de produtos militares da Embraer.
De acordo com a fabricante brasileira, o A-29N será equipado com recursos compatíveis com os requisitos operacionais da OTAN, entre eles um novo sistema datalink e operação de piloto único. A Embraer, no entanto, ainda não definiu o conteúdo adicional que o Super Tucano “europeu” pode receber. “Temos a intenção de adicionar equipamentos adicionais, incluindo um display grande e inteligente no país do cliente de lançamento”, antecipou Costa Junior.
Recentemente, em entrevista ao jornal O Globo, o presidente-executivo da Embraer Defesa & Segurança apontou que existe um mercado potencial de US$ 6,5 bilhões para 500 aviões da categoria do Super Tucano nos próximos 20 anos.
A Europa ainda é um mercado inexplorado pelo Super Tucano, ao contrário de outras regiões do mundo. Atualmente, existem em torno de 260 turboélices de ataque da Embraer em serviço em 16 países na África, América Latina, Ásia-Pacífico, Oriente Médio e na América do Norte.
Em serviço com a Força Aérea Brasileira desde 2003, o Super Tucano é uma evolução do EMB-312 Tucano. A aeronave que pode ser empregada em diferentes atividades militares é um dos maiores sucessos de exportação da história da indústria militar brasileira, sendo também considerado o avião mais eficiente do mundo em sua categoria.
