A TAM da Bolívia não tem nenhuma relação com a companhia TAM do Brasil (divulgação)
A TAM, companhia aérea operada pelo esquadrão de transporte da Força Aérea da Bolívia, está na corda bamba. A empresa, cujo nome significa Transporte Aéreo Militar (o nome da TAM brasileira é uma abreviação de “Táxi Aéreo Marília), foi intimida pelo ministro de obras públicas do país, Milton Carlos, a obter certificação para voos civis ou caso contrário terá seus voos suspensos.
O ministro afirmou ao jornal boliviano Los Tiempos que o modo de operação da TAM viola as regras do International Civil Aviation Organization (ICAO – Organização Internacional de Aviação Civil ), pois a companhia não possui nem ao menos o certificado de voo local, emitido pela Dirección General de Aeronáutica Civil (DGAC) a Bolívia .
As aeronaves do esquadrão militar boliviado, em contrapartida, têm autorização para voos militares, brecha que é aproveitada nos voos civis. A TAM possui atualmente uma frota com seis jatos Boeing 737-200 e mais um 737-300, além de dois BAe 146 e mais dois turbo-hélices MA-60. Os voos da companhia são operados na maioria em regiões remotas da Bolívia, onde as companhias locais não têm interesse em operar devido a baixa demanda.
Julio Cesar Villarroel, diretor da TAM, revelou ao jornal que o grupo está trabalhando em um processo de transição que vai desvincular a companhia da força aérea. O Esquadrão de Transporte Aérea da Bolívia opera seu próprio serviço de transporte civil desde 1945.
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Correção: A TAM boliviana possui:
Boeing 727: 1
Boeing 737: 6
British Aerospace 146 6
CASA C212 2
Fokker F27 1
Xian MA60 2
(fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/TAM_%E2%80%93_Transporte_A%C3%A9reo_Militar)