TAM passará a fazer ponte aérea com jato internacional

Jato de grande porte vai realizar dois voos por dia entre os aeroportos de Cumbica e Galeão
O Boeing 767 pode voar por mais de 11.000 km, mas na ponte aérea vai percorrer apenas 400 km (TAM)
O Boeing 767 pode voar por mais de 11.000 km, mas na ponte aérea vai percorrer apenas 400 km (TAM)
O Boeing 767 pode voar por mais de 11.000 km, mas na ponte aérea vai percorrer apenas 400 km (TAM)
O Boeing 767 pode voar por mais de 11.000 km, mas na ponte aérea vai percorrer apenas 400 km… (TAM)

Uma das maiores aeronaves da Tam, o Boeing 767 vai operar no movimentado trecho São Paulo – Rio de Janeiro. De acordo com a companhia, a ponte aérea com o jato de grande porte, com capacidade para até 221 passageiros, começa no dia 23 de abril. O aparelho vai realizar os voos entre os aeroportos de Guarulhos e Galeão.

O 767 da Tam vai pouco na nova função, mas sempre nos horários mais movimentados da ponte aérea Rio-SP. Como mostra o site da empresa, o primeiro voo da aeronave parte de São Paulo às 8h00 e retorna do Rio do Janeiro também em horário de pico, às 19h. Cada viagem tem o tempo estimado em uma hora.

A Tam possui atualmente 10 aeronaves Boeing 767. A empresa voa com esses jatos para países na América do Sul e também para os Estados Unidos – a companhia possui até um 767 customizado com tema da Disney.

O modelo utilizado pela Tam, o 767-300, tem 54,2 metros de comprimento e pode decolar com até 186 toneladas, peso equivalente ao de quase três Airbus A320, o jato mais utilizado pela empresa na ponte aérea Rio-SP. Segundo dados da Boeing, o 767 voa a velocidade máxima de 850 km/h e tem autonomia de 11.000 km – a ponte aérea tem apenas 400 km.

O 767 é a terceira maior aeronave na frota da Tam. A empresa também opera os ainda maiores e mais pesados Airbus A350 e o Boeing 777 – a empresa desativou recentemente seus A330.

Os Boeing 767 da TAM são alguns dos mais novos em operação na América Latina (TAM)
Os Boeing 767 da TAM são alguns dos mais novos em operação na América Latina (TAM)

Abaixo o posicionamento da TAM:

“A TAM Linhas Aéreas confirma que, a partir de 23 de abril, os voos JJ3684 (São Paulo/Guarulhos – Rio de Janeiro/Galeão) e JJ3687 (Rio de Janeiro/Galeão – São Paulo/Guarulhos) serão operados pelo avião modelo Boeing 767. Essa aeronave operará esses voos para que a manutenção realizada diariamente nesse equipamento seja feita pelos mecânicos da companhia no Rio de Janeiro. Por se tratar de voos domésticos, estarão disponíveis para venda apenas passagens na classe Econômica.”

Veja mais: Ponte aérea RJ-SP já teve champanhe e avião “inquebrável”

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  1. Maravilhosa notícia, parabenizo a direção da TAM, seguramente resultados produtivos serão aferidos, desde que as aeronaves estejam inseridas na “Frota Empenhada” dos disponibilizados “Widebodies” juntamente com aeronaves de médio porte, para que a operacionalização esteja de acordo com a série histórica das demandas e em sincronia com os picos e depressões eventuais dos fluxos de PAX que surjam. Boa Sorte a todos, e que se perpetue a operação da Ponte Aérea neste formato. Igualmente, sugiro que a equipe de planejamento da Organização TAM, pense na sistematização do empreendimento âncora da própria empresa que é, o Museu da TAM vinculando a visitação e instituição da Faculdade de Ciências Aeronáuticas junto ao acervo existente, e sistema integrado de locomoção coletiva, seja em São Carlos, ou em outra cidade com uma Ponte Aérea Científica vinculada, exemplo aeronave A-319, ou na própria capital paulista, utilizando sistema de transporte integrado de alta capacidade. Agradeço a oportunidade de poder me expressar.

  2. Bem que a ANAC poderia autorizar Congonhas > Galeão > Congonhas. Já fui e voltei de Congonhas nos A-300 da Cruzeiro e da Vasp, nos anos 80.

  3. Muito bom, mas não seria mais racional utilizar nesta rota o A321?
    A capacidade de passageiros do A321 é similar a do B763, com a vantagem de gastar menos combustível. O único senão é que o B763 tem maior capacidade de carga, que a meu ver, é pouco relevante para esta rota.
    Portanto, adoro o velho e bom 767, mas melhor seria utilizar o A321.

  4. interessante mas, como nenhuma empresa faz nada “de graça” acredito que seria por as aeronaves estarem com algum equipamento fora de atualiza~]ao e por este motivo não poder operar fora do pais sugiro confirmação . Com certeza deve ser por este motivo até devolverem todas as aeronaves desemprego a vista!

  5. Este aviao tambem e utilizado como continuacao dos voos internacionais que terminam em Guarulhos. Comprei um bilhete Londres-Rio via Guarulhos em Executiva e fiquei muito desapontado ao saber que o trecho Guarulhos – Galeao foi emitido em Y, sem possibilidade de marcar assentos na Executiva, que em teoria deve ir vazia. Decepcionante, apesar da curta duracao do voo. Nao entendo a decisao de bloquear a cabine da classe executiva para venda neste trecho e nao permitir seu uso em voos de continuacao para o Rio. Nao ficarei surpreso se perceber funcionarios da TAM nesta cabine enquanto passageiros pagantes sao direcionados para a Economica.

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