Total Linhas Aéreas vai voar com jatos Embraer ex-Ucrânia

Companhia aérea reservou mais três matrículas para aeronaves E190, duas delas que voaram na Ukraine International Airlines
Um dos Embraer E190 que devem operar com a Total, ainda nas cores da Ukraine Airlines
Um dos Embraer E190 que devem operar com a Total, ainda nas cores da Ukraine Airlines (flybyeigenheer)

Os planos da Total Linhas Aéreas de voltar a operar voos de passageiros ganharam mais força nos últimos dias com o plano de adicionar de mais três jatos Embraer à sua frota.

Além de três E195 que estão hoje operando com a Breeze Airways, nos EUA, a companhia aérea de Minas Gerais agora reservou mais três matrículas para modelos E190, ligeiramente menores.

As aeronaves, nesse caso, estão em situações diferentes no momento. Dois dos Embraer voaram com a Ukraine International Airlines, principal empresa aérea da Ucrânia e que deixou de voar em 2022 após a invasão militar da Rússia.

Aviões que voaram na Ucrânia, China e Bolívia

O futuro E190 que terá a matrícula PS-OPO foi entregue pela Embraer à AeroSvit Airlines, da Ucrânia, em 2012, com o registro UR-DSB, mas ficou em serviço pouco tempo já que a empresa encerrou operações em janeiro de 2013.

E190 que voou na Amaszonas, da Bolívia, e deve ser repassado para a Total

Logo em seguida, o jato foi assumido pela Ukraine International, que alterou a matrícula para UR-EMB e voou até janeiro de 2022. Desde então, seu paradeiro é desconhecido.

O PS-OPQ percorreu um caminho similar, sendo entregue para a mesma AeroSvit e então repassado para a Ukraine Airlines como UR-EMA. A aeronave, no entanto, continua voando, mas com a empresa de charter ucraniana Windrose Airlines a partir de Montenegro.

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Por fim, o E190 PS-OPR começou sua carreira na China, com a China Southern Airlines em 2011, onde ficou até 2019. Pouco depois, a aeronave passou a voar com a Amaszonas, da Bolívia, em leasing da CDB Aviation.

Após ficar parado no ano passado em São José dos Campos, quando a companhia aérea deixou de voar, o então VP-CDQ foi assumido pela empresa de leasing Regional One em outubro passado.

Um dos três E195 da Breeze e que deverão ser repassados para a Total (ZLEA)

Rede de voos nas grandes capitais

A Total almeja retomar os voos de passageiros há tempos e chegou a cogitar a encomenda do jato chinês COMAC C919. Mas os planos foram mudados para os E-Jets de segunda mão, aviões que têm uma operação mais previsível e conhecida no Brasil.

A meta da empresa é lançar voos a partir de grandes capitais, incluindo o disputado Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

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