Total se despede do Boeing 727-200 e encerra o ciclo da aeronave no Brasil

No último 20 de setembro, companhia aérea cargueira realizou o derradeiro voo do icônico trijato da Boeing
727-200F foi o primeiro avião a jato da Total
727-200F foi o primeiro avião a jato da Total

No último sábado, 21, a Total Linhas Aéreas anunciou o encerramento das operações do Boeing 727-200 na empresa, marcando o fim do icônico trijato nos céus brasileiros.

Em postagem no Instagram, a Total anunciou a despedida dos três 727-200 cargueiros que a empresa operava; PR-TTO, PR-TTP e PR-TTW, com uma postagem em primeira pessoa de uma das três aeronaves, ressaltando seu passado como o avião mais moderno que existia, a sua nova vida como cargueiro, a sobrevivência durante crises econômicas, aumento dos preços e a pandemia. E encerra dizendo que o jato ganhou o apelido de “Cadillac dos Céus”.

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Do trio de 727-200 da Total dois se encontram em condições de voo: PR-TTO e PR-TTW. O Tango Whisky operou o último voo comercial do modelo no país: Vitória-Guarulhos-Florianópolis no dia 20 de setembro, permanecendo no aeroporto catarinense para revisão e posterior entrega para um operador africano.

O Tango Oscar permanecerá em Vitória em stand-by para alguma necessidade da empresa até encontrar um novo operador. E o Tango Papa está em Porto Alegre e foi considerado perda total após as enchentes que devastaram o estado em maio e possivelmente servirá como spare-parts para outros operadores.

PR-TTO em Porto Alegre
A Total Linhas Aéreas operou com cinco 727-200F entre 2000 e 2024: PP-MTQ, PP-MTT, PR-MTO (foto), PR-TTP e PR-TTW. (Rafael Luís Canosa)

É o fim de uma longa e bem sucedida carreira que começou em 10 de outubro de 1970, quando a VARIG recebeu os dois primeiros modelos: PP-VLE e PP-VLF. Ao longo quase 55 anos, o 727 operou nas principais empresas aéreas brasileiras e depois ganhou sobrevida no mercado cargueiro e em voos charter. A sua performance e simplicidade na operação o tornou um dos aviões mais queridos pelos pilotos, passageiros e gestores de companhia aérea.

No lugar dos 727-200, a Total trouxe dois 737-400, com o primeiro chegando em 2021 e o segundo em meados de 2024.

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