Turboélice de passageiros da Embraer poderá ser lançado em meados de 2023

Arjan Meijer, chefe executivo da divisão comercial, revelou previsão em conferência na Irlanda. Aeronave pode contar com parceiros da Índia
Concepção artística do turboélice de última geração da Embraer (Divulgação)
Concepção artística do turboélice de última geração da Embraer (Divulgação)

A Embraer está próxima do momento de decisão a respeito do lançamento do seu novo turboélice de passageiros. Projeto desenvolvido desde 2017, a nova aeronave para até 100 assentos pode ser oficialmente apresentada em meado de 2023, afirmou Arjan Meijer, Embraer Commercial Aviation Chief Executive, à Reuters.

O executivo participa da conferência Airline Economics que é realizada em Dublin, na Irlanda. “Essa será uma grande decisão que temos que tomar. Para o lançamento, estamos olhando para meados de 2023”, disse Meijer.

O turboélice, que compartilhará componentes e partes com os bem sucedidos E-Jets, deve chegar ao mercado entre 2027 e 2028.

Para viabilizar o projeto, a Embraer conversa com possíveis parceiros, entre eles vários grupos indianos, disse o Chefe Executivo, mas sem detalhar quais empresas são elas.

Aeronave deve ser capaz de transportar até 100 passageiros (Embraer)

A Índia já havia demonstrado interesse em assumir a divisão comercial  da fabricante brasileira após o fracasso da união com a Boeing, mas a Embraer, no entanto, tornou clara sua decisão de não abrir mão do controle de sua operação.

Outro aspecto fundamental no projeto do turboélice de concepção avançada será o motor. Por conta disso, a Embraer já consultou vários fabricantes a fim de estudar um sistema de propulsão mais eficiente e sustentável.

Segundo a Reuters, a empresa brasileira deverá tomar uma decisão a respeito do fornecedor do motor até o final do ano.

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  1. Gostaria de saber o porquê dos motores colocados atrás na fuselagem, sendo que aumenta o barulho na cabine de passageiros e aumenta a tubulação de alimentação dos motores. Montados pra frente, de forma convencional, não há ganho no empuxo. Se for pra melhorar o desempenho da asa, creio que modificações podem compensar isso.

  2. Se os motores fossem nas asas, a aeronave teria de ser mais alta, os trens de pouso e suas respectivas estruturas teriam de ser redesenhados, um menor número de componentes dos ejets seriam utilizados aumentando o custo e o tempo de desenvolvimento. A posição dos motores na parte de trás tem exatamente o efeito de reduzir o ruído na cabine.

  3. Vlamir Bueno, pelo contrário amigo motores na cauda diminuem o ruído na cabine pois estão o mais longe possível dela e o som é projetado para trás no sentido do empuxo, quanto a posição fica óbvio só de olhar o desenho, o avião tem perfil de asa bem baixa e trem de pouso curto então não seria viável um motor na asa, agora quanto a perca de empuxo tem 2 detalhes, ele perde o impulso das hélices sobre as asas que deve resultar em decolagens mais longas e talvez nem perca justo pelo fato do perfil de asa baixa gerar sustentação através do efeito solo, e ganha em cruzeiro pelo perfil liso e slim de asa que diminui o arrasto.Os caras são profissionais, certamente eles já analisaram tudo isso.

  4. Vlamir Bueno a motorização “Pusher” possibilita asas com perfil mais eficiente propiciando velocidade de cruzeiro mais elevada associada a um consumo de combustível menor.

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