Ucrânia recebe drone americano usado pela Marinha do Brasil

ScanEagle começou a ser testado recentemente no Brasil para atuar em missões de reconhecimento, vigilância e salvamento
O ScanEagle está em serviço desde 2004 (Insitu)

A Ucrânia receberá em breve 15 unidades do drone ScanEagle dentro do mais novo pacote de armamentos oferecido pelos Estados Unidos para combater a invasão russa que já dura seis meses.

Fabricado pela Insitu, subsidiária da Boeing, o ScanEagle começou a ser testado recentemente pela Marinha do Brasil para utilização em missões de reconhecimento, vigilância e busca e salvamento.

Na Ucrânia, o ScanEagle terá papel diferente. Espera-se que o drone seja um dos responsáveis por melhorar a precisão dos ataques de artilharia contra as linhas de frente russas.

Além do ScanEagle, os ucranianos já contam com outros drones americanos como Phoenix Ghost, Switchblade e Puma, mas nenhum ficou tão famoso quanto o drone turco Bayraktar TB2.

Desde a invasão russa à Ucrânia em 24 de fevereiro, os EUA já anunciaram auxílio de quase US$ 10 bilhões em materiais militares.

O drone é recolhido por meio de um gancho aéreo (Insitu)

O que é o ScanEagle?

O ScanEagle foi desenvolvido no início da década passada a pedido dos Fuzileiros Navais dos EUA, que utilizam a aeronave desde 2004. Ele é lançado por uma catapulta e recolhido por meio de um mecanismo de um gancho aéreo.

Ele possui uma envergadura de 3,1 metros, comprimento de 1,67 m e peso máximo de decolagem de 23,4 kg. A carga paga máxima é de 3,4 kg e o ScanEagle pode permanecer em voo por até 20 horas e atingir uma altitude de 19.500 pés (5.943 metros).

O raio de ação máximo é de 100 km, dependendo do tipo de antena utilizada e o link do centro de controle. A velocidade de cruzeiro da aeronave é de cerca de 110 km/h.

Corte do drone (Insitu)

ScanEagle e a Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil adquiriu cinco drones ScanEagle. O primeiro teste foi realizado no final de junho, na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.

Para operar o SARP-E (Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada Embarcada), a Marinha criou em 2021 o 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento (EsqdQE-1), que é subordinado ao Comando da Força Aeronaval.

O primeiro drone ScanEagle da Marinha (MB)

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  1. Creio que o nome deverias ser “1° Esquadrão de Aeronaves de Esclarecimento Remotamente Pilotadas”. Seria mais adequado e soaria melhor do adotado.

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