Após a aposentadoria dos caças Mirage 2000 no final de 2013, a Força Aérea Brasileira passou a contar apenas com o velho e confiável Northrop F-5 Tiger II como vetor de defesa aérea do país. O caça passou por uma demorada modernização promovida pelas empresas Embraer e Elbit, de Israel, que elevou o padrão de aviônicos com a adoção de displays multifuncionais, ECM (contra medidas eletrônicas), novo radar e capacidade aprimorada de armamentos. Rebatizado como F-5EM e F-5FM (de modernizado), o jato supersônico começou a ser atualizado em 2000 e, agora, segundo a publicação Jane’s, os dois últimos exemplares do avião serão entregues em outubro e novembro, encerrando o programa prematuramente.
Isso porque, depois de modernizar a frota original da FAB, as duas empresas deveriam trabalhar em 11 unidades adquiridas da Jordânia em 2007. Mas apenas um caça acabou sendo entregue em 2014, a versão biposto (F-5F). Agora outros dois F-5F estão sendo completados para permitir que a força tenha ao menos três aviões de dois lugares. Por outro lado, os oito F-5E (monopostos) terão suas peças usadas como reposição dos caças ativos.
A redução do programa contratado em 2011 por R$ 276 milhões foi uma decisão necessária devido aos cortes de custos da FAB e pela proximidade da entrega dos novos caças Gripen E, que deverá começar em 2019.
Frota aquém do necessário
O F-5 foi recebido pela Força Aérea a partir de 1975 e serviu como uma opção mais versátil que o principal interceptador do país na época, o Mirage III, da Dassault. Enquanto o caça francês tinha um esquadrão sediado em Anápolis (GO), próximo de Brasília, os F-5 se dividiram por muitos anos entre o Rio de Janeiro (Santa Cruz) e o Rio Grande do Sul (Santa Maria e Canoas).
Com a necessidade de aposentar os Mirage III, a FAB adquiriu 12 Mirage 2000 usados enquanto o programa F-X não era definido, mas o tempo passou e as aeronaves, embora mais modernas, chegaram ao fim da sua vida útil há cerca de quatro anos. Com isso, coube ao caça da Northrop a tarefa de vigiar o imenso território brasileiro de ameaças pelo ar. Atualmente, os cerca de 50 aviões remanescentes estão espalhados por Anápolis, Santa Cruz, Canoas e Manaus, ou seja, em número bem aquém ao necessário.
Essa situação deve persistir até que o primeiro esquadrão do Gripen esteja completo. Caça de última geração, o avião sueco possui uma capacidade de combate equivalente a de quatro unidades do F-5 e poderá desempenhar sua função com mais eficácia mesmo em menor número – serão 36 unidades a serem entregues para a FAB.
Veja também: Novo avião de busca e salvamento da FAB chega ao Brasil
Esse pessoal da aviação é bem otimista,quem aposta numa corrida de um fusca contra uma ferrari,estamos desprotegidos penso assim,e ainda querem alugar alguns aparelhos que nesse período movimentado que vivemos hj.eles querem abrir tudo,tenho pensamentos de desconfiando de tudo me desculpem.
Pra que modernizar???tão dando conta por enquanto ,aguarde os gripens ,vende esses f5 e produza mais gripens aqui
sim!!!…_concordo com o comentário do companheiro acima,necessidade de passar tecnologia_(venda do equipamento em ótimo estado,funcionando…) para fortalecer países vizinhos-(mercosul) para aquisição de aeronaves de tecnologia de ponta,caças de quarta,quinta gerações!!!… (e não dar satisfação aos E.U.A.)
Poseidom, o próximo porta-aviões brasileiro.
É se conformar com meia boca. Lamentável o sucateamento da FAB. Aeronaves com praticamente 50 anos.
A FAB faz o que pode, com o que tem. Esta tirando leite de pedra. Cada unidade modernizada custou R$ 5 milhões.
Sugestão: Peguem o dinheiro do GEDEL, modernizem os “jordanianos” e ainda sobram R$ 10 milhões. O dinheiro ja estava perdido mesmo. Com a desativação dos mais antigos ficariamos com uma frota bem legal e suficiente que poderia ser utilizada como “lift” na preparação dos caçadores dos GRIPENS.